sexta-feira, 20 de junho de 2014

TOSTÃO

ESPANHA, OBRIGADO!
Fonte Normal
PUBLICADO EM 20/06/14 - 03h00
 
Escrevi, no início da Copa, que, depois do Brasil, iria torcer para o Chile, pelo estilo diferente. Na quarta-feira, fiquei alegre, e também triste, com a eliminação e declínio da Espanha. É a transitoriedade das coisas.

Um dos motivos foi ter enfrentado duas ótimas seleções. Outra, o envelhecimento de alguns jogadores. Uma terceira é que os grandes times se acostumam com a rotina das vitórias. Aí, começam a perder.

Além de tudo isso, faltam à Espanha atacantes excepcionais (centroavantes ou meias-atacantes artilheiros).

Nos últimos tempos, os craques, nessa posição, no Campeonato Espanhol, foram os de fora (Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Messi, Cristiano Ronaldo e outros).

O meio-campo da Espanha é tão espetacular que, mesmo sem um craque no ataque, ganhou duas Eurocopas seguidas e uma Copa do Mundo. Com o declínio dos armadores, a deficiência no ataque ficou mais evidente.

No Brasil, ocorre o contrário. Ao longo dos anos, tivemos excepcionais atacantes, como os já citados e mais Kaká e, agora, Neymar. Por outro lado, sumiram os craques do meio-campo.

A razão disso foi a medíocre divisão feita, no meio- campo, pelos treinadores, desde as categorias de base, entre os volantes que marcam, como Luiz Gustavo, e os meias-atacantes que atacam, como Oscar, Willian, Bernard, Hulk, Hernanes e mesmo o volante Paulinho, que passa todo o jogo tentando se infiltrar para marcar o gol. Esquece que é armador.

O Barcelona e a Espanha deram uma enorme contribuição ao futebol mundial.

As grandes seleções e times incorporaram muito o estilo bonito e eficiente dos espanhóis e acrescentaram vários detalhes importantes. Essa mistura é a razão do excelente futebol que vemos hoje na Copa.

Espanha, obrigado!
Me arrepiei muito ao ver tantas belas partidas.
Te aplaudo de pé.
 

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