quarta-feira, 25 de junho de 2014

GRUPO E

 
A televisão abre França X Equador com uma imagem aérea parecida com essa aí em cima: “Criiis-to-Re-den-toor, bra-çosaber-tos sobre a Gua-na-baaa-ra...”, com o Maracanã lá embaixo.
Imagem que, de tão espetacular, gera dúvidas de qual seria o melhor lugar para estar.
(Embora a resposta seja óbvia: na frente da TV com cerveja gelada, tira gosto e cigarro sem patrulhamento.)

Benzema, atacante da seleção francesa e do Real Madrid, de ascendência argelina, branquim, bunitim, riquim, não canta e nem aplaude o hino francês em protesto contra a xenofobia reinante na França.

Lembrando: “O protesto de Benzema ganhou o centro do debate político no ano passado, quando Jean Marie Le Pen, o presidente de honra do partido ultraconservador Frente Nacional, sugeriu que ele não fosse mais convocado por não cantar o hino. Le Pen, em sua fúria contra aqueles que não considera ‘os verdadeiros franceses’, é o mesmo que exigira, em 1998, que não fossem convocados à seleção jogadores negros ou de origem árabe."

Fico imaginando o que pensa Mavuba, seu companheiro de seleção, meio de campo do Lille: pretim, feim, pobrim, nascido em águas internacionais quando seus pais buscavam refúgio da Guerra Civil Angolana.

E o jogo foi só um joguinho OXO que melhorou um pouquinho no segundo tempo.
O outro, Suíça 3 X 0 Honduras, não pode ter sido pior. Mas, como essa Copa não está permitindo zapeamento, dancei na escolha.

Obs.: o Noboa machucou a cabeça e voltou com um protetor de garrafa de espumante, com direito a nó no cocoruto. Será que a Marathon, fornecedora do material do Equador, não tem uma toquinha “féxon”?



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