quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

APOSTA

Aposto que o próximo Papa vai se chamar Martinho VI.
Ou Martinus Sextus, como preferirem.

Se não, vejamos: o último Papa a renunciar foi Gregorio XII. Aí eles ficaram dois anos se engalfinhando para escolher o sucessor do Greg. E saiu o Martinho V.

Ora, se o próximo resolver respeitar a sequência... É Martinus Sextus na cabeça!

O QUE A GENTE TEM QUE OUVIR!

 
- Júnior, na hora de bater falta você escolhia a posição da bola?
- Escolhia, sim: botava um gomo acima do birro. Aí a bola saía toda torta.

- E você, Assis?
- Ah! Isso é pra craque... Jogador de pelada bate e reza pra não furar...

Essa edificante conversa aconteceu no intervalo da empolgante peleja entre Huachipato 1 x 0 Fluminense.

Segundo tempo, o Fluminense vira pra 2 X 1.
- E aí, Assis? O que você achou dessa virada?
- Ah! O importante é vencer e vencer e... vencer.

Só resta repetir a conclusão do post anterior:
"O tempora, o mores!
Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?"

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

VOCÊ VETA COMO EU VETO?

Pelo pouco que consegui entender,
a história é a seguinte:

Numa escola pública, que custa 23 (vinte e três) milhões de reais por dia, os aluninhos não estavam fazendo o dever de casa.

Aí, a diretoria, sempre ocupadíssima com outras questões, passados somente 10 (dez) anos, conseguiu descobrir que os aluninhos estavam relapsos. Determinou então, a diretoria, que os aluninhos entregassem seus paracasa, em ordem cronológica,
desde então.

Mas, os aluninhos são modernos. Ou seja, entregar o paracasa coisa nenhuma! Entregaram foi uma ação contra a diretoria.

Como vivemos numa democracia plena, exemplar, a diretoria se reuniu para deliberar. Depois de horas de datas máximas vênias, a douta diretoria resolveu que os aluninhos relapsos poderiam entregar o seu paracasa de acordo com sua (maldita) vontade política.

São mais de 3.000 (três mil) vetos a serem considerados pelos aluninhos que, há 10 (dez) anos, não cumprem suas obrigações.
E eles custam 23 (vinte e três) milhões de reais por dia!

Cícero, no senado romano, há quase 2 (dois) mil anos, é mais do que atual: "O tempora, o mores! Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?"

E segue o baile.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MATILDA

Não conheço nenhuma Matilda.

Ainda bem, porque quando ouço esse nome, sempre penso
em mulher do mato. Claro que não no sentido eco-romântico
de “mulher do mato” que vocês logo vão pensar (né, seus eco-pentelhos?).
Mas, no sentido chato de mulher mal acabada, cheia de cabelo debaixo do braço, fedorenta, etc.

Enfim, se depois de amanhã eu vier a conhecer alguma Matilda, pode ser que eu mude de ideia. Ou, mais provável, tenha um inexplicável acesso de riso.

Essa bobajada toda é pra justificar a malemolência do Harry Belafonte que na próxima sexta-feira completa 86 anos e, de certa maneira,
pode até redimir as Matildas...

TÁ ACHANDO RUIM?

Essa chatura de blogueira cubana, Aécio fazendo plástica, FHC ruminando impropérios, Dilma fazendo promessas, Renan firme no osso, Câmara e Senado gastando 23 milhões por dia, etc, etc?

Então, imagina a festa na Itália:
Correndo o risco do Berlusconi voltar,
crise, os vizinhos Alemanha e França dando pitaco sem parar, Sua Santidade se pirulitando e, claro, tudo isso deixando a mercada á beira de um ataque de nervos!

Ô vida...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

DE BREJO DA CRUZ PARA O MUNDO

63 anos, 6 filhos, 5 netos, dono de uma feiúra proporcional ao seu talento, Zé Ramalho é uma figuraça da MPB.

Mais para “forrock” do que sua prima Elba, o cidadão saiu de Brejo da Cruz para Campina Grande, daí para João Pessoa e daí para o mundo.
Convenhamos: é uma baita trajetória!



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FUTEBOL FILOSÓFICO

Crítica é uma coisa interessante. Existem diversas classificações da tal da crítica: desde a hipócrita crítica construtiva, passando pela corrosiva crítica pessoal, enveredando pela distorcida crítica da imagem que formamos.

Tentando explicar esse raciocínio complexo e profundo, penso que existem, em quase todas as profissões, personagens de destaque.
Tomemos o futebol.

Ronaldo (Fenômeno) é uma das maiores histórias do futebol
de todos os tempos. Além dos inúmeros títulos, o que o cidadão
tomou de porrada dos adversários e da vida - e deu a volta em todas elas - é uma grandeza.

Entretanto, a imagem que ele projeta causa desconforto em muita gente (inclusive eu). Seja por inveja pura e simples, seja por se incomodar com o layout que vê, o que acaba acontecendo é uma crítica carregada por impressões inconscientes - ou não - o que tende a comprometer a realidade. Certo, biscoito?

Outra categoria é o Romário. Pra mim, de pentelho insuperável, hoje ascendeu à categoria de “ Ihh! Olha o cara! Quem diria...”

Ou seja, na imensa maioria das vezes a gente critica a imagem que processamos da pessoa e não a sua atuação profissional.

Como exemplo, qualquer coisa que o Zico disser sobre futebol leva 99,9% de chances de obter minha entusiasmada concordância.
Mas, divago.

Assistindo Fluminense X Grêmio, dada a total ausência de emoção, resolvi prestar atenção no Barcos (Grêmio) e no Jean (Fluminense).

O Barcos, no primeiro tempo, recebeu meia dúzia de bolas de costas para o gol. Com grande categoria matou cinco em seis, deu passes certeiros e, na que perdeu, deu sorte: de imediato a bola voltou para o Grêmio.

O Jean foi inteligente e rápido. Só.

E quem mais me chamou a atenção foi o Bruno, lateral do Fluminense: o cara é burro! Não por ter marcado gol contra - ou, pensando melhor, talvez sim - mas, pelo “conjunto da obra”.

Agora a conclusão instigante: por que o locutor que vos fala tem tão concisas e precisas informações? Simples: nunca vi nenhum dos três falando. O Barcos, já vi em fotografia. O Jean, mesmo se estiver perfilado no hino, passo batido. O Bruno, tadinho, penou nas minhas impressões pelo simples fato de eu não ter a mínima ideia de quem seja. Se amanhã eu assistir alguma entrevista dele, certamente vou mudar de opinião. Pra melhor ou pra pior...

Ou seja, não tenho imagem pessoal formada de nenhum deles.
Fica fácil.
Procede?

ATUALIZAÇÃO
Fluminense 0 X 3 Grêmio.
Não gosto do Luxemburgo.
E gosto do Abel. Um zagueirão simpático e, pasmem, pianista!
Mas, o Luxa tem um passado muito respeitável. Para minha tristeza, ele, como técnico, enfrentou o Abel quinze (15) vezes e nunca perdeu.
Segue a vida.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O CANDIDATO


Palco, plateia, jurados, pompa, circunstância
e Praxedes apresentando suas credenciais visando a conquista do título máximo da carreira de qualquer brasileiro:
o de Imbecil Completo.

-Senhoras, Senhores, Membros do Júri, é com imensa satisfação e orgulho, por que não dizer, cívico, que apresento a seguir um resumo de minhas credenciais a esse tão cobiçado título. Seguindo a liturgia desta casa, meus assessores vão estar distribuindo um folder com as informações detalhadas.

(Praxedes largou bem uma vez que, sem assessores e gerundismo,
o Imbecil nunca será Completo.)

-Em primeiro lugar, quero louvar a Justiça. Em todos os níveis.
A Justiça é uma Deusa e Barbosão é seu profeta máximo. Não é candidato a nada, seu negócio é madrugada, mas seu coração não se confoormaa... O seu peito é do contra e por isso mete bronca, nesse samba pla-ta-for-maaa!

(A plateia vem abaixo e o presidente da mesa – Imbecil Completo de Quatro Costados – tenta, em vão, reestabelecer a ordem.)

-Perdão, senhoras e senhores. Espero sua compreensão de que somente a emoção justifica esse meu momento Suplicy.

-Continuando, gostaria de louvar a Copa do Mundo e as Olimpíadas que trarão tantos ganhos ao nosso Brasil. Depois do que vimos no Pan-Americano Rio 2007, com tantos benefícios à população carioca tais como as espetaculares edificações que estão agora sendo demolidas sem nunca terem sido usadas, é claro que podemos esperar, mais uma vez, que a Europa se curve diante da nossa grandeza.

(No camarote VIP, Marin e Nuzman trocam olhares cúmplices e se remexem tanto que dá para ouvir o barulhinho das medalhas no bolso do fiel escudeiro de Ricardo Teixeira.)

-Louvo também, senhoras e senhores, nossos meios de comunicação na pessoa de Pedro Bial cujo, como representante máximo da nossa cultura, sempre me leva às lágrimas com suas brilhantes intervenções no Big Brother. Esse programa que tanto engrandece nossas almas e que é assistido por mim em todas as suas edições como pode ser comprovado no anexo 3 do resumo entregue a V.Sas.

(A plateia não reage. Certamente por sentir falta do cartazete mandando uivar e bater palmas. Afinal, gado é gado...)

-Gostaria agora, senhoras e senhores, de falar um pouco de minha vida pessoal. Sou um cidadão respeitador, casado com a patroa há 27 anos, temos dois filhos lindos: o Praxedinho e a Kelly Cristina que está no Canadá. Não perdemos nenhuma reunião do Rotary e nem a missa dos domingos. Domingos que são sempre agradáveis na companhia dos amigos quando a patroa capricha nos salgadinhos e assistimos ao Faustão tomando uma cervejinha. Imagina a festa!
Menos para a Kelly Cristina que está no Canadá.

(Na plateia, Dona 'do Carmo, a patroa do Praxedes, enxuga uma lágrima furtiva.)

-Não pretendo me estender mais. Finalizando gostaria de ressaltar as redes sociais. Saibam, senhoras e senhores, que participo de todas, repito: todas as redes sociais existentes. Nelas pratico meu direito à livre expressão me indignando com tudo que está na moda ficar indignado desde que protegido pelo anonimato, é claro.
Saibam também, senhoras e senhores, que eu fui o primeiro, sim, senhoras e senhores, o primeeeiro a mandar ajuda para a Raquelzinha do Zimbábue quando ainda nem existiam as redes sociais.
A Raquelzinha, caso não se lembrem, é aquela menina que há dezenove anos vai morrer daqui a uma semana se não ajudarmos.

-São essas, senhoras e senhores, as minhas credenciais. Espero ter a chance de contar com seu valioso voto discando o número que aparece naquela tela ali no cantinho...

(A plateia não aplaude. Mas, pelo barulho dos polegares frenéticos
teclando os ái-fones, ái-pédis, ái-o-cacete-a-quatro, o nosso Praxedes chegou lá...)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

E SE...

As coisas lá do outro lado forem iguais?
(Respeitando, é claro, as estruturas moleculares ou algo que o valha.)

Vai ser muito chato, né não? E, infelizmente, é bem possível.

Se não, vejamos: considerando que somos formados por, basicamente, oxigênio, hidrogênio, carbono e mais algum elemento menos votado e considerando que esses componentes podem se fundir de formas diferenciadas, nada impede que, em outra dimensão sejamos basicamente iguais.
Aí, é muita sacanagem. Afinal, a gente se esforça para atravessar essa vidinha besta pra depois encontrar tudo igual... Putz!

E se...
Conforme pregam diversas correntes, existir a tal da reencarnação, aí é que a coisa piora.
Já pensou? Ter que reencarnar e encarar essa imensa chatura de novo? Se sim, tenho certeza, vou virar o profeta definitivo: haja muuito saco!

Tô fora. Prefiro direcionar minhas crenças para a total diferença dos estágios. O que promete, no mínimo, grandes emoções.

Enfim, concordo com o enfarado leitor: é punheta mental. Nada mais.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

QUARESMA

A MATRAQUINHA

Depois de dar tudo de si num ritmo frenético
(estilo baterista dos Bee Gees), o cidadão, ainda bufando, senta pra almoçar.
A responsável pela canseira já está aboletada, sorrindo e comendo!

Pra esticar conversa nada melhor do que constatações do óbvio: “- Tá falando tudo, né?”

Ao que a criaturinha, com a cara mais lavada do mundo, pronuncia: “- Pa-la-le-le-pí-pe-do!”

O avô babão quase cai da cadeira e a sadiquinha arremata:
“- O-to-li-no-la-lin-go-lo-gis-ta!”

Ainda mal refeito do susto, olho pra cara da risonha “cebolinha”
e continuo apatetado enquanto a mãe e o pai encaram o evento
como uma banal sequência do dia a dia.

Será possível que eles não conseguem captar a genialidade
que reina na figurinha ou é pura babância de avô?
("All-in" na segunda opção.)

Teve bom o carnaval.
(Aliás... Quem ganhou?)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LENDA URBANA – O MUNDO É UM MOINHO

Acreditei, até hoje, na lenda sobre a música “O mundo é um moinho” - do Cartola. Diz que ele teria feito para uma das filhas cuja estaria saindo de casa pra entrar na prostituição.

Pois bem, não é nada disso.
Segundo o Denílson Monteiro, autor do livro “Divino Cartola – Uma Vida em Verde e Rosa”, um amigo do Cartola estava de casamento marcado, apaixonadão, e a moça resolveu cair fora. Penalizado com a situação do amigo, o cidadão perpetrou essa pérola.

Fica a correção.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MOMENTO CHUCK NORRIS

Que, no youtube, você pode ver adaptado a inúmeras manifestações televisivas...
Mas, essa é das melhores.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

... E 1.

Tenho implicância com idades que terminam em
“... e 1”. 20 e 1, 30 e 1, 60 e 1... Que merda!

Sem contar o sofrimento dos que completam 51 e não escapam da gracinha “Pô... Boa ideia, hein?”.
(O que é o poder de um bom slogan...)

Mas, bom slogan ou não, quando eu for imperador do mundo, todos os que cometerem essa ignomínia deverão ser chicoteados em praça pública por 51 segundos. (E aproveita que estou calmo!)

Quando a gente está em “... e 8” ou “... e 9”, já vamos nos preparando para a nova década. Cuja, uma vez completada, numa rapidez cada vez mais impressionante, nos apresenta o famigerado “... e 1”.

Ou seja, fico me sentindo meio calouro na sequência da vida.
O que pode até ser bom.
Ou, ainda, pode ser como sempre me senti e quando chegam essas idades o sentimento fica mais claro na minha cabeça. Dãã...

De qualquer maneira, hoje, quando perguntado sobre a minha idade, prefiro dizer que estou vivendo meu sexagésimo segundo ano a ser completado (do jeito que o tempo está passando) logo logo.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O QUE PODEMOS ESPERAR...

De um senado presidido por Zé de Sarney e sucedido por Renan Calheiros?

Podemos esperar as eternas demonstrações de impressionantes caras de pau falando em democracia, em exaustivo trabalho pelo Brasil-sil-sil, além de duvidosas proezas pessoais entre outras afrontas à inteligência de qualquer pessoa com um QI acima de 12.

Na plateia, figuras como Collor, Jader Barbalho e tantos outros fazem caras e bocas ao ouvir o Renan falar em ética e transparência!
Seria cômico se morássemos na Letônia. Mas, é aqui que convivemos com esses seres que se locupletam à custa do nosso silêncio e, pior, dos nossos votos.

Nossos, sim! Porque não há nada mais fácil do que culpar os “outros” pela presença dessas execráveis figuras. Não há nada mais fácil do que ir para as famigeradas redes sociais, se indignar e depois dormir.

Agora, votar com consciência e, tão importante quanto, procurar mostrar a pelo menos uma (01) alma carente como escolher melhor seu candidato, ah! Isso dá trabalho e eu tenho mais o que fazer...