quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SALVE SIMPATIA!

Se o caos aéreo permitir, tô indo encontrar com essa muito bem humorada criaturinha!
E, claro, dar continuidade ao processo de deseducação da criança.

Volto no início de janeiro.

Abraços, boas festas e todos os clichês aos milhares e milhares de leitores que tiveram bom gosto (!?) e paciência para acompanhar esse blog no ano que se vai.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ENTÃO, EU ACHO É GRAÇA.

Fim de ano, o amor está no ar.

E tome de festas, amigos eternamente ocultos e muita, mas muita hipocrisia. Nos botecos, mesas enormes com as pessoas, em avançada angústia eufórica, trocando juras de amizades profissionais, declarações definitivas do tipo “Ano que vem vamos todos ficar mais juntos, vamos crescer...” e outras improváveis babaquices regadas a chopp escancarado e sarrinhos velados em meio a uivos desafinados acompanhando músicas de gosto duvidoso.

O espírito natalino se derrama em “livros de ouro” e “caixinhas” espalhadas a cada metro quadrado. Como dizia o Baixim para o Cumprido (os fradinhos do Henfil), “Que legal! Você aplaca a sua consciência com esmolas de 20 ou de 50?”

Sinto muito mas, pra mim esse clima é algo próximo da ante-sala do inferno. Então, é melhor rir do que cair na tentação de adquirir um lança-chamas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A PERNA SECA FOI PRO SACO

O Hospital do Fundão, projetado em 1951 - há quase 60 (Sessenta!) anos - teria 2.000 leitos numa área de 220 mil m2. Em 1955, por problemas de liberação de verbas, a obra foi parada e ficou por isso mesmo. Nunca foi terminado, nunca foi ocupado e, segundo contas de quem entende, alguma coisa em torno de R$ 300 milhões do dinheiro público virou poeira ontem.

E daí, né?

Obs.: “Perna seca” era o apelido do prédio.

domingo, 19 de dezembro de 2010

INTEGRADÃO!


O deputado mais votado do Brasil, além dessa troca de olhares com um mais “escolado”, digamos assim, cometeu, para deleite de seus milhões de fãs/eleitores, duas pérolas memoráveis em sua pré-estreia no mar de lama.

Ao saber do auto-aumento obsceno que foi votado no mesmo dia: “Dei sorte!”

Ao responder sobre qual seria seu primeiro projeto: “Comprar um apartamento...”

Pano rápido. Bem rápido.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BADFINGER

The Iveys era uma banda inglesa que chamou a atenção de Paul McCartney. Contratados pela Apple, mudaram o nome para Badfinger - inspirados pelo título original de “With a Little Help from my Friends” que era “Badfinger Boogie” (John Lennon estava com o dedo machucado [bad finger] quando compunham “With a Little Help”).

Basicamente Pete Ham, Tom Evans, Joey Molland e Mike Gibbins, o Badfinger teve sucessos memoráveis como esse “No Matter What” além de “Without You (sucesso com Harry Nilsson), “Day After Day” e muitos outros.

Em 1970, Stan Polley assumiu como empresário do grupo e roubou à vontade até 1975 quando fugiu definitivamente com o dinheiro.
Depois disso, Pete Ham se enforcou em casa. Em 1983, com depressão profunda, Tom Evans seguiu seus passos se enforcando no quintal de casa.
Mike Gibbins morreu em 2005 de causas naturais e Joey Molland está por aí até hoje faturando um troco com a Joey Molland’s Badfinger.

Obs.: agradeço penhoradamente a quem conseguir me explicar o que é “aquilo” que aparece na última imagem do vídeo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AUMENTO ESCANDALOSO



Aquela cambada de parasitas, quer dizer os congressistas, se autoconcederam ontem um aumento de 61,8% contra uma inflação acumulada de 20% desde abril de 2007, quando houve o último reajuste.

Ou seja, são fiéis seguidores da máxima do Aran:
“Não se preocupe com o que as pessoas pensam.
Elas não fazem isso com muita frequência.”

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A DOR DE UMA SEPARAÇÃO

Vivemos numa época em que basta estarmos acordados para que sejamos submetidos a um bombardeio impiedoso de informações por todos os lados. Consequentemente, bloqueamos e/ou perdemos muita coisa. Só isso pode explicar o meu completo e imperdoável desconhecimento de Rick & Renner. E, para minha profunda tristeza, descubro que, às vésperas de completar bodas de prata, eles estão em processo de separação! Segundo nota oficial, a separação foi amigável: "Tanto Rick quanto Renner guardam muito carinho e respeito um pelo outro", diz o comunicado.

Oh, Céus! E agora?

Nada de pânico porque, como diz Cleycianne*, Aleluia em Cristo!
Vamos poder curtir os dois juntos separadamente! (Aparente Incoerência em Cristo)

É que Rick Sollo (nome que o cidadão vai adotar em 2011) lançará, em janeiro, o mega-sucesso “Me Segura”.
Enquanto Renner (que não vai trocar de nome) seguirá o seu ungido projeto de música gospel com produção do Rick.

Hana Macantarava Suya!

* http://www.cleycianne.com

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

CARTOONS (e cartunistas) INESQUECÍVEIS - 11

Acho que o Calvin é a criança que todos nós gostaríamos de ter sido.
Daí, talvez, o sucesso impressionante dessa tira criada em 1985 por Bill Watterson.

Watterson passou sua carreira tentando mudar o clima das tiras de jornais.
Ele acreditava que o valor artístico dos quadrinhos estava sendo prejudicado e que o espaço que eles ocupavam nos jornais estava diminuindo continuamente. Acreditando firmemente em sua mídia, declarou: “A arte não deve ser julgada pelo meio em que ela é criada”.
Coerentemente, recusava-se a comercializar suas criações, dizendo que colar imagens de Calvin e Hobbes em canecas, adesivos e camisetas à venda desvalorizaria os personagens e suas personalidades.

A última tira de Calvin e Hobbes foi publicada em 31 de dezembro de 1995. Aposentado, Watterson tem se dedicado à pintura. (Just like Grace Slick.)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

BORDÕES DO BALÍPODO


Sou do tempo em que jogador de futebol não entrava em campo: “Adentrava o tapete verde”. Quando acabava o jogo era: “Fim de papo no Maraca”.
E por aí afora.

Tá certo que tudo muda, que o futebol tem um dialeto próprio, mas é claro que implico com as expressões e discursos dos nossos bravos narradores
(e comentaristas e analistas e especialistas e os próprios jogadores e o escambau) de hoje.

Jogador de futebol não reza: tem “Momento de fé” (Dedinhos apontados para o céu e expressão imbecilizada).
Não se concentra: “Está focado”.
Não tem técnico: tem “Professô”.
Não tem amigos: tem “Manos” ou “Empresários”.
Jogador não se comporta bem ou mal: tem “Atitude”.

Se o jogador que erra é do time ou do intere$$e do narrador, comentarista, o escambau: “Teve um descuido”. Se não: “Falha imperdoável”.
O cara desarma, avança e manda um tirambaço. Se o comentarista é intere$$ado...: “Golaço de Craque!!!”. Se não: foi “Falha do goleiro” ou “Falta no lance anterior” ou “Me pareceu que ele levou com a mão”, etc, etc.

Torcedor não torce mais: fica “Apreensivo com os nervos à flor da pele”.
Não tem mais revanche: tem “Jogo de 180 minutos”.
Não tem mais “Melhor de Três”: tem “Playoff”.
Não tem mais lateral: tem “Ala”.
Não tem mais passe pra gol: tem “Assistência”. (Essa é de matar!)

E não tem jeito: a gente espuma de raiva, ameaça chutar a televisão, mas, a cada jogo, estamos lá: apreensivos com os nervos à flor da pele.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK - 6

David Crosby largou o The Byrds após ter uma música recusada; Stephen Stills foi guitarrista do Buffalo Springfield até a banda acabar em 1968; Graham Nash largou o The Hollies após ter “Marrakesh Express” recusada (sendo posteriormente o primeiro sucesso do CSN seguida da Suíte Jude Blue Eyes) e Neil Young estava de bobeira quando foi chamado para ser o quarto integrante do CSN.

Pra variar, idas e vindas, acaba não acaba, carreiras solo em paralelo, enfim, o de sempre. O que não é de sempre é o som deles. Único.

Woodstock foi a segunda vez que tocaram em público.
Estréia ruim, hein?



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK - 5

Formada em 1965, a banda Jefferson Airplane foi a única a tocar nos três grandes festivais dos anos 60: Monterey, Woodstock e Altamont. Teve incontáveis trocas de músicos, empresários e produtores, teve sucesso mundial e teve Grace Slick, essa gracinha chapadaça.
Diz a lenda que Jim Morrison (The Doors) estava pra lá de Bagdá nos bastidores de um concerto do Jefferson Airplane em Amsterdan. Dançou até desmaiar, foi socorrido e a Grace Slick, com peninha, deu pra ele por um bom tempo. Aliás, além de cantar - e muito - ela era também muito dadivosa e criativa. Colega de sala de Tricia Nixon, foi convidada para uma festa na Casa Branca. Seu plano era colocar LSD na bebida do presidente Nixon. Não passou nem da porta. Foi barrada pela segurança.
Em 1974, o grupo virou Jefferson Starship.
Com sérios problemas de álcool e drogas, Grace Slick foi saída em 1978 porque doidaça, durante um show na Alemanha, gritava para a platéia: -“Quem ganhou a guerra?” entre outras delicadezas.
Sobreviveu. Hoje, aos 71 anos, dedica-se à pintura.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK - 4

Carlos Humberto Santana de Barragan (1947) nasceu em Autlan de Navarro, Jalisco, Mexico (onde hoje é nome de rua e de praça).
Seu primeiro álbum foi lançado imediatamente depois de Woodstock (ago/69)
e em janeiro de 70, “Evil Ways” já estava no topo da parada americana.
No final do ano, o segundo disco Abraxas com “Oye Como Va” e “Black Magic Woman” foi direto para o topo e vendeu mais de 5 milhões de cópias.
Entre os mais de 80 músicos que tocaram com ele, destaque para Wayne Shorter (Tour em 1988) e John McLaughlin (Tour 1973).

Nesse vídeo (safado) o destaque é Michael Shrieve, baterista, aos 20 anos, piradão. Mas, o melhor mesmo é o carinha tocando triângulo na platéia.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK - 3

O Creedence Clearwater Revival começou em 1959 com os irmãos John (guitarra) e Tom Fogerty (guitarra) mais Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria). Mas só em 1967 adotaram o nome; a partir da junção de Creedence (um amigo de Tom chamava Creedence Nubal) com Clearwater (uma cerveja da preferência deles). Fizeram sucesso de montão e acabaram em 1972.

Dos quatro, John Fogerty seguiu a mais bem sucedida carreira solo.
Segundo a lenda, John declarou que nunca mais tocaria os sucessos da banda em um show solo. Isso foi até 1985, quando Bob Dylan e George Harrison convenceram-no de que ele deveria tocar seus antigos sucessos novamente. Harrison teria dito que: “Se você não fizer, todos vão pensar que ‘Proud Mary’ é uma música da Tina Turner".

Nesse vídeo a seguir, o melhor é a encarada do Doug Clifford no John Fogerty ao final da música. As teorias são várias...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK - 2

The Who: Roger Daltrey - voz, Pete Townshend - guitarra/voz , John Entwistle - baixo e o maravilhosamente alucinado Keith Moon na bateria.

Em 1969, Pete Townshend finalizou Tommy que ganhou, em 1975, versão cinematográfica de Ken Russell com Oliver Reed, Ann-Margret, Jack Nicholson e um time de estrelas do rock como o próprio Who, Tina Turner, Elton John e Eric Clapton.

Sobre Woodstock, Roger Daltrey declarou: “The thing that saved us was the sun coming up. When I sang 'See Me, Feel Me' the sun peeked over the back of the crowd. It was the best light show we could ever have had”.

E Pete Townshend, há algum tempo, quando perguntado sobre como fazia aquele movimento rotatório com o braço direito, respondeu singelamente que gostava de jogar boliche.


domingo, 5 de dezembro de 2010

SEMANA WOODSTOCK

Visando preservar nossos sensíveis ouvidos durante essa época natalina, vamos à Semana Woodstock.

Começamos com Country Joe bradando contra a guerra do Vietnam no que foi o maior evento de sexo, drogas & rock’n roll da história do planeta.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

DEGUSTANDO A DOMÉSTICA

Wilsinho e Vitinho, desde crianças, eram amigos complementares. Ou seja, Wilsinho era esperto, atirado e Vitinho, tímido, se deliciava com as façanhas do amigo.

Quando Wilsinho estava ali pelos 14 anos, a mãe dele contratou a Zenaide para as nobres funções da cozinha, limpeza, etc. Ocorre que a Zenaide era um monumento e o menino foi à loucura. A mãe do Wilsinho, num deslize muito comum às mães em geral, se recusava a ver que o filho já não era nenhum bebê.

-Vitinho, peguei um lance da Zenaide no tanque. Ela abaixou pra pegar uma roupa, rapaz, que coxas! E calcinha preta!
-Hmmm...

O pai do Wilsinho trabalhava muito, a mãe estava ocupada com a filha mais nova, a Zenaide ficava pra lá e pra cá e o Wilsinho não saía do banheiro.

Durante o recreio, atualizava o amigo:
-Dei um jeito de cruzar com ela no corredor. Uma esfregadinha mais assim, ela riu. É safada. Não tem erro. Vou comer, Vitinho!
-Hmmm... Mas, onde?
-Sei lá. Vou dar um jeito.

A Zenaide, além de ser um monumento, não valia a bóia que gastava. Era safada mesmo, fogosa e, vendo que o pai do Wilsinho tinha mais o que fazer, depois da esfregada no corredor resolveu investir no garoto. Afinal tinha tempo livre e as saídas do fim de semana eram pouco pra ela.

O pátio da escola estava pequeno pra ele. Peito estufado, triunfo estampado no rosto, sorrisinho maroto. Vitinho, quando viu o amigo chegando, não teve dúvidas:
-E aí, comeu?
-Comi! (Wilsinho não era dado a rodeios)
-Hmmm... Conta, como é que foi?
-Ontem de tarde mamãe levou a Carol pra tomar vacina e eu vacinei a Zenaide!
-Hmmm... Onde, onde?
-No quarto dela. Ela estava no tanque, pensei “é agora ou nunca”, cheguei por trás e tasquei um beijo na nuca. Ela já virou me arrastando pro quartinho. Bom demais...!
-Hmmm... Que mais, que mais?
-Nada. Tinha que ser rapidinho, né? Só não gostei da camisinha. Apertada...

Passou o tempo e o Wilsinho, além do melhor bife, degustava regularmente as carnes da Zenaide. Até que um dia, na falta de melhor assunto, o Vitinho perguntou:
-E aí, continua traçando a Zenaide?
-Parei.
-Ué, por que?
-Ela era gostosa, coisa e tal, mas eu não agüentava mais aquele arzinho dela.
-Como assim?
-Ah, sabe, aqueles olhares de “nós e o nosso segredinho, hein?”. Aí armei uma arapuca, a mamãe caiu e mandou ela embora.
-Você é doido!
-Que nada. Já tô de olho na ‘do Carmo, conhece? Lá do vizinho...

Definitivamente o Wilsinho já estava crescidinho...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

"OCUPAÇÃO DO ALEMÃO" É TOMAR CERVEJA QUENTE E COMER CHUCRUTE

I love Rio (original pracacete), cartazes pela paz, missas, abraços, politicagem, analistas, especialistas, nuncanahistóriadessepaís, bope, tropa de elite, marinha, exército, estratégia, inteligência, megaoperação, UPP e tudo mais.
E daí?

Algum figurão preso?
Algum juiz, deputado, vereador, alguma “otoridade” em cana?
Algum chefão real capturado?

"Já prendemos a mulher do Marcinho VP, do Elias Maluco, do Isaías do Borel e a do Polegar. A mulher do Dinho Porquinho já é considerada foragida da Justiça."
Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski.

Então, tá.