segunda-feira, 23 de junho de 2014

GRUPO A

Depois de um primeiro tempo com a avenida Daniel Alves liberada para o trânsito, as jogadas brasileiras geradas por esticões de David Luiz e a Neymar-dependência, sai Paulinho e entra o Fernandinho que faz o time jogar mais como deve ser.

Aos 25 do segundo tempo Felipão, acertadamente, coloca o Willian no lugar do Neymar - pendurado com um cartão amarelo e com dois gols que lhe dão a artilharia da Copa.

Fred faz um gol tranquilizante para ele e para o time. Fernandinho, tal e qual esperávamos do Paulinho, fecha a conta e, espero, garante seu lugar daqui pra frente.

Óbvio, todos os "istas" vão falar da fragilidade de Camarões.
Como é de praxe, se o Brasil ganha de 1 a 0: "Que merda! Só 1 a 0 nesse timinho!".
O Brasil faz 4 a 1 e: "Que merda! Tomamos um gol desse timinho!"

E all in que, em 30 segundos, teremos profundas análises sobre o perigo horroroso que os chilenos representam, pois variam sua tática entre o 3-3-1-3, 4-1-3-2 mais todos os arranjos possíveis e sobre como o Brasil deverá se precaver desta ameaça à segurança nacional.

Seguidas pelas inúteis e escabrosas estatísticas e informações fundamentais no estilo “A única vez que o Chile fez um gol de falta aos 12 minutos contra o Brasil foi em 1953 num amistoso em Helsinqui e blfghsstrgh...” além do hit do momento: as profundas reflexões sobre o papel da psicóloga na recuperação do estado emocional da panturrilha do Hulk e se hoje a ausência de choro dos jogadores durante o hino foi importante no desempenho da equipe.

E lá vamos nós contra o Ch-Chi-Chi-Le-Le-Le - junto com os argentinos - os reis da arquibancada até agora.

No outro jogo o México fatura a Croácia, a segunda colocação do grupo e vai encarar a Holanda.

Depois de um "abre-alas" da melhor qualidade, com inúmeros grandes jogos, começa, pra valer, essa Copa cuja, em continuando assim, indiscutivelmente vai ser uma das melhores da história.

 

2 comentários:

  1. Com Maicon no lugar do Enceradeira Alves, Fernandinho no de Paulinho, William no de Oscar e sem o poste Fred (jogamos com dez), não haveria uma única seleção sequer que nos metesse medo.
    Vitor Lemos

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    Respostas
    1. Concordo com o Maicon e com o Fernandinho.
      Willian, não sei não. Ele entra, corre, mas não vejo grandes diferenças.
      Quanto ao Fred, trocar por Jô é alho por cebola. Acho que ele só sai se o esquema de jogo mudar. O que, em se tratando de Felipão, seria a grande surpresa da Copa!

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