Nigéria X Bósnia, mais
do que um jogo, é um convite a pensamentos desconexos. Como por exemplo:
Em Copas do Mundo
podemos acertar o relógio pelos inícios das partidas e, incrível, também pelos
inícios do segundo tempo!
Em Copas do Mundo, com
qualquer placar, os jogadores ao serem substituídos, raramente caem no gramado
em convulsões artísticas. Simplesmente deixam o gramado. E se demorarem um
pouquinho mais do que o aceitável o juiz desconta o tempo.
Em Copas do Mundo os
técnicos se limitam a dar instruções a seus times em vez de xingar os juízes
até serem expulsos e assim arrumar desculpas para as coletivas subsequentes.
Em Copas do Mundo
raramente vemos jogadores comemorarem os gols tirando a camisa. A não ser que
precisem provocar um oportuno cartão amarelo.
Pontualidade, fair
play, educação, conhecimento das regras.
Será que esses comportamentos são
assim tão impossíveis no dia a dia do nosso futebol tupiniquim?
Certamente que sim.
Afinal, não podemos - e
pelo visto não queremos - negar nossa cultura “eshperta”, nossa malandragem e
malemolência que nos fazem tão diferenciados do resto do mundo, não é mesmo?
Então, resta entoar o
insuportável “eeeu sou brasileeeirooo” e vida que segue.
Obs.: a Bósnia sifu e o Irã pode se
classificar. Já pensou os “persianos” nas oitavas?
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