sábado, 29 de setembro de 2012

MISTUREBA

Sabe como é? Uma coisa leva a outra que leva a outra...

Gosto do CSI.
Pela ordem (essa Ação Penal 470 está acabando comigo...), Vegas, Miami e NY.

Aí lembro que o Jerry Bruckheimer (1945) é o produtor das séries (além de Cold Case, Top Gun e Piratas do Caribe entre muitas outras)
e aí lembro que ele é fã do Who.

Que era formado por Keith Moon (o melhor baterista de rock de todos os tempos na minha humilde opinião), Pete Towshend na guitarra (monstrão), John Entwistle no baixo (monstro) e Roger Daltrey nos vocais (melhor rodando microfone do que desafinando regularmente).

E aí volto ao CSI: no Vegas a abertura é com “Who Are You”, Miami é “Won't' Get Fooled Again” e NY é “Baba O’Riley”. Todas do Who é claro.

Porreta esse Bruckheimer!




sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CARAS É HORS CONCOURS NO IBN*

E já que hoje, data vênia, os eminentíssimos estão de folga, vamos aquecer o fim de semana com algumas (das infindáveis) pérolas da Caras:

Cleo Pires desvenda-se em viagem a Turquia

Fátima Bernardes se reinventa

Deborah Secco revela-se uma nova mulher

Top Ana Beatriz faz planos de casamento na neve de Caras

* Índice de Babaquice Nacional

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CAUSA ESPANTO

Nessa comédia de mau gosto que é o julgamento da Ação Penal 470 (porco na cabeça) o Joaquim Barbosa apavora seus pares quando usa, simplesmente, o bom senso. Ontem ele interrompeu o Lewandowski para reclamar da hipocrisia com que o douto revisor tratava seu voto.

Ah, Margarida, pra quê!

Os ilustríssimos se arrepiaram e, em coro, dispararam uma penca de autoelogios e citações esdrúxulas censurando o comportamento da Vossa Excelência escura. (Em português claro, é uma viadagem sem fim.) 

O Barbosa prometeu, para hoje, uma réplica rápida. Vale conferir.

FLAMENGO 2 X 1 ATLÉTICO


Observações aleatórias.

(Até porque, como já cansei de falar pro Weber, no momento, o Flamengo é um assunto irrelevante.)

Primeiro tempo:

Joguinho morno tendendo a ótimo com o gol inacreditável do Wagner Love.

O Jô parece com o Gilberto Gil anos 70.

O Arnaldo Cesar Coelho, comentarista de arbitragem é, para resumir, patético. E com o agravante: ele não tem dúvidas, ele tem certeza da imbecilidade que habita as nossas cabeças enquanto espectadores. (Putz! “enquanto espectadores” é de matar, né não?)

Lugar comum provinciano: o Rever, se jogasse em qualquer time do Rio ou São Paulo, seria titular da seleção.

O Ronaldinho não veio, mas disse que está pensando no jogo.

Até agora a cidade está em paz. Ou, melhor, em clima de velório.

Vou votar na Maria 50.

Segundo tempo:

Ramon toma uma bolada na bochecha e cai durinho. Recuperado em tempo recorde, fico torcendo para que o impacto tenha produzido um improvável encontro de neurônios.

Golaço do Gilberto Gil anos 70. Três (03) foguetinhos. Eles continuam com meeedo...

Ramon desaba, acorda, diz que está pronto para o salto em altura e é substituído.

Golaço do Liedson – quase fazendo lembrar o Bebeto.

Ronaldinho, depois de muito pensar, chutou uma bola fácil pro Felipe.

Só pra me sacanear o Rever dá uma porrada no Cáceres e é expulso. Confusão, o narrador global me informa que “Há uma certa animosidade no ar...”

Richarlyson começou o jogo elétrica, apagou-se e voltou a brilhar tomando um amarelo.

As perguntas dos internautas da “RêdiGrobo” são selecionadas a partir de profundos estudos que indicam a necessidade de portar um QI abaixo de 5 para ter seus 5 segundos de fama.

A dez pontos do rebaixamento, continuo achando que o Flamengo é, no momento, um assunto irrelevante. Principalmente pela atual diretoria. Que nada mais é do que o resultado do acúmulo de anos e anos de incompetência - para ser elegante.

Mas, que delícia, BH está em paz. Ou, melhor, em clima de velório.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CURVAS DE BANGKOK - 2

Paulo Emilio de Medeiros

UM PAÍS ONDE A GENEROSIDADE
REGE O TRÂNSITO...

Um motorista tailandês do escritório onde trabalho foi perguntado por um ocidental sobre qual era a regra tailandesa de preferência no trânsito, em cruzamentos. Permaneceu em silêncio.

O estrangeiro insistiu: - Mas o que acontece quando você chega num cruzamento? Entre o carro que você está dirigindo e um que venha na outra rua, como é decidida a preferência?

Recebeu a seguinte resposta: - Sir, if the other driver is generous, he will let me go. (Senhor, se o outro motorista for generoso, ele me deixará passar.)

E é assim mesmo em Bangkok. Na volta para casa hoje, depois de ouvir este caso, vim prestando atenção, e vi um monte de pequenas generosidades... Também pratiquei algumas!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ATÉ QUE DE VEZ EM QUANDO...

No meio de milhares de textos de auto-ajuda, preces, fotos de pratos de comida e, é claro, muuuito amooor, aparece uma boa no fêicibúqui...
E essa é ótima!



(Valeu, Tuca Maciel.)

domingo, 23 de setembro de 2012

CURVAS DE BANGKOK



Paulo Emilio de Medeiros

Dirigir em Bangkok pode ser uma delícia. (Nunca imaginei que fosse dizer isso.)

Na verdade, aqui talvez seja a cidade onde tive maior prazer dirigindo. As razões são várias. A principal, para mim, é a necessidade de buscar espaços - senão você não anda; o que faz do dirigir um jogo, como num parque de diversões.
Apesar disso, o trânsito não é selvagem. Há quase total ausência do som de buzinas, e a maioria dos motoristas é paciente e educada. Mesmo no maior engarrafamento, com o trânsito totalmente parado por quinze minutos, não há ninguém buzinando, abrindo o vidro para reclamar ou acelerando o carro com força. Acho que é um toque de sabedoria budista; de aceitação do que é inevitável naquele momento.
Nada é perfeito... Têm o mau hábito de bloquear cruzamentos; se o sinal está aberto, tendem a ir, mesmo que seja só para andar poucos metros e ficarem engarrafados no meio do cruzamento.

Os motociclistas, por sua vez – há em grande número – são alucinados. Ultrapassam ao mesmo tempo pelos dois lados, mesmo em ruas estreitas de duas mãos. Frequentemente ultrapassam pela esquerda quando vão virar à direita logo depois, e pela direita, quando vão virar à esquerda.

Quanto aos ônibus, às vezes param no ponto na pista do meio, longe do passeio, para deixar e receber passageiros, que então têm que cruzar uma pista para chegar à calçada. Quando isso acontece, os carros que vêm atrás param, deixam os passageiros passarem, e as coisas se resolvem. Ninguém xinga ou faz escândalo.

Outra razão para meu prazer ao dirigir é o traçado das ruas. Bangkok tem grandes avenidas, que fazem quarteirões enormes. Um emaranhado de ruas e ruelas permite o acesso ao interior desses quarteirões. Muitas são sem saída, outras não; a maioria é bem estreita, e algumas são estreitíssimas. Quase nenhuma tem passeio.
Esse traçado urbano faz de Bangkok um mistério permanente, que nunca será desvendado. Se a gente quer escapar dos engarrafamentos nas grandes vias, o jeito é ir por essas ruelas, quando existe essa alternativa. Faço trajetos - sinuosos - desse tipo todo dia, para ir e voltar do trabalho. Aumentam a distância, mas reduzem muito o tempo gasto. Vou me desviando das ocasionais bicicletas e das pessoas a pé que às vezes vão pela rua empurrando carrinhos de vender comida; ou espero com paciência uma oportunidade para ultrapassá-las. E vou tomando cuidado com as motos, que vão se desviando de mim e me ultrapassando.

Olho o que há para ser visto nesse cenário de ruelas: um bando de tailandeses na porta de uma lojinha; um casal idoso que quase todo dia está sentado na parte de trás de uma camionete, em frente a uma loja, olhando a vida passar; ou uma família inteira numa lambreta, a mãe na garupa, um filho entre ela e o pai, e o outro filho em pé na frente do pai.

Viver na Tailândia, para alguém inserido no mundo ocidental, é uma oportunidade de convivência com ideais budistas de vida; e um aprendizado de tolerância e de diferenças culturais.

Bangkok, 23 de setembro de 2555

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

HORA DANÇANTE - 20

Roy Orbison (1936/1988) tem uma história e tanto.
Quem quiser pode ver tudo aqui: http://www.royorbison.com

Um resumo trágico é o seguinte: em 1966 a mulher dele caiu do banco traseiro da moto e morreu. Em 1968 um incêndio destruiu sua casa e matou dois de seus três filhos. Na década de 70 estava quebrado e passou por uma cirurgia no coração. Morreu aos 52 anos.

Mas o cidadão era bom mesmo!
Só pra exemplificar, diz a lenda os Beatles ficaram honrados pela oportunidade de fazer uma turnê com ele em 1963.
Precisa mais?

Nesses vídeos aí embaixo tem uma galerinha acompanhando: Bruce Springsteen, K.D. Lang, Elvis Costello e Tom Waits, entre outros.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

FESTIVAL DE VERGONHA ALHEIA NA COPA 2014

Essa coisa patética aí do lado é o “Mascote Oficial da Copa 2014”.
E você, prezado leitor antenado, poderá votar no “Nome Oficial do Mascote Oficial da Copa 2014”.

Suas opções são: Amijubi, Zuzeco ou Fuleco.

A escolha dos nomes foi definida por um comitê composto por Bebeto, Arlindo Cruz (que escreveu uma música para o animal "Tatu Bom de Bola"), Thalita Rebouças, Roberto Duailibi e Fernanda Santos.

Amijubi é a união das palavras "amizade" com "júbilo", duas características marcantes da personalidade do mascote, e que, segundo FIFA, refletem a maneira de ser dos brasileiros. Além disso, o nome original está ligado ao tupi guarani, em que a palavra "juba" quer dizer amarelo, cor predominante do mascote.

Fuleco é uma mistura das palavras "futebol" e "ecologia", dois componentes fundamentais da Copa do Mundo 2014. O nome do mascote mostra como essas duas palavras combinam pefeitamente e ainda incentivam as pessoas a ter mais cuidado com o meio ambiente.

Zuzeco é a formado pelas palavras "azul" e "ecologia". O azul representa a cor dos mares da costa brasileira, dois rios que cruzam o país e do nosso lindo céu. E é também a cor da carapaça especial do mascote. Pertencente a uma espécie vulnerável, o mascote também sabe o quanto é importante divulgar e incentivar a conscientização ecológica entre seus amigos do mundo inteiro.

Difícil saber o que é pior: se os nomes ou as explicações...

sábado, 15 de setembro de 2012

POR FALAR NISSO...


Tive a pachorra de assistir looongos minutos de votação do STF.

A maioria dos votos dos ilustríssimos, eminentíssimos, etc e coisa e tal, fazem lembrar o Djavan (“Bate, finca pé a sangue de rei...”, “Zum de besouro um imã...”, por aí).

MAIS RÁPIDO QUE EU PENSAVA...


Há uns quinze dias eu perguntei aqui:
SERÁ QUE ELE VAI CONTINUAR CALADO?

Parece que não, né?

Mas, a dúvida que fica é: ainda tem muita água pra rolar ou vamos ver de novo as cenas manjadas da CPI do Dr. Carlos da Precipitação de Água Fluvial?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

TÔ ME CONTENTANDO COM (MUITO) POUCO

Flamengo 0 X 2 Santos.

Joguinho feio, chato, mas ver a garotada do Flamengo correndo, marcando e, impressionante, acertando mais de quatro passes seguidos até que foi bom.

Destaque para o Matheus, que nem precisa dizer que é filho do Bebeto. Cara de um, focinho de outro.
E, se não queimarem o garoto, all-in que vai ser melhor que o pai.

Para um time que tem como jogada principal o chutão (ligação direta) do goleiro para o Wagner Love se embaralhar, até que o dois a zero foi bom.

Aos 40 do segundo tempo o "famoso quem" fez para o Santos, aí o Neymar resolveu que tinha que aparecer e, aos 43, marcou um golaço.

Saudade (pero no mucho) do ano passado...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AREIA

Passei a infância e adolescência jogando pelada na praia e futebol de salão no Copaleme.
O futebol de areia (não confundir com essa coisa esquisita que chamam de “beach soccer”) nunca foi meu forte pela simples razão de passar muito tempo sem receber a bola. Nas poucas vezes que defendi o valoroso esquadrão do Copaleme fui escalado na ponta direita e peguei na bola, em média, umas cinco ou seis vezes em intermináveis 90 minutos. Nessa altura eu já estava fumando, enchi o saco de ficar bufando pra lá e pra cá, e fiquei só nas peladas.

Entretanto, foi ali que conheci diversos craques impressionantes como Tide, Artista, Luis Otávio (que foi o primeiro a levar um urubu vivo pra soltar na arquibancada do Maracanã), Canolongo, Pedro e vários outros.

Aí, vem a ESPN e faz um programa sobre o futebol de areia. Muito bonitinho, cheio de cenas, depoimentos, etc. E, certamente, por causa dessa babaquice de não poder usar imagens da concorrência, nem citaram o Edinho (que começou no Copaleme como ponta esquerda, razão pela qual eu recebia poucas bolas - o cidadão era muito bom!) cujo, ao lado do Júnior e do Caju, deve ser um dos maiores craques que a praia já forneceu.
De qualquer maneira, vale assistir.

(Fernando Lobato, é doidêra minha ou o Saquinho é o atual técnico do Areia???)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A PRAGA PC


Acabei de ler o “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, de Luiz Felipe Pondé.


Um primoroso “ensaio de ironia” onde o autor detona a atitude e o pensamento politicamente correto (PC) que assola nossas vidas.


(E que o Laerte retrata com, pra variar, genialidade nessa tirinha aí em cima.)


Da aristocracia à baianidade, da culpa à hipocrisia, das religiões aos canalhas cheios de amor, o cidadão é de uma lucidez contundente.
Só pra dar uma ideia, segue um trecho final:

“... A praga PC é apenas mais uma forma enraivecida de recusar a idade adulta e de aniquilar a inteligência. O que ela mais teme é a coragem. Por isso diz que o povo é lindo quando não é, diz que as mulheres estão bem sozinhas quando não estão, ... diz que a natureza é uma mãe quando ela é mais Medeia, nos proíbe de reclamar de gente brega ao nosso redor, ... enfim, não é capaz de reconhecer valor em nada porque nega a própria capacidade humana de fazer discernimento.”

sábado, 8 de setembro de 2012

QUE CRUELDADE!

Nossa única certeza é a morte.
E, claro, passamos a vida tentando não pensar nisso.
Mas, é inevitável, em alguns momentos assumimos a plena consciência do fato. Aí, milhares de perguntas sem resposta se apresentam sem serem chamadas.

Pra mim, a mais chata é:
Será que, pelo menos como um prêmio de consolação, ao morrer, conseguiremos entender tudo o que se passou no nosso cérebro durante essa monótona existência?

Se não, é muita sacanagem.

Se sim, apesar de me parecer mais justo, pode até dar argumento pra quem é chegado numa reencarnarção. E aí, é sacanagem maior ainda...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"SE NÃO LEVAR PRA CASA, DÁ QUE SOBRA!"

Damásio Franca foi prefeito de João Pessoa entre 1966/1970 e 1978/1982. Segundo informações, era um "compulsivo por obras" e cunhou essa frase que, com a concisão genial típica dos nordestinos, resume o mínimo que deveríamos esperar de um político.

Pi-ri-go, hein?

(Valeu, Kiko.)

domingo, 2 de setembro de 2012

PARALIMPÍADAS OU PARAOLIMPÍADAS?

Segundo informações:

... A intenção foi igualar o nome ao uso de todos os outros países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, onde já se usava o termo Paralimpíadas.
... A palavra vem do inglês "paralympic", que mistura o início do termo "paraplegic" e com o final de "olympics" para designar o atleta paralímpico.

Acho esquisito, “paralimpíadas”.
Agora, esquisito mesmo, com perdão dos politicamente corretos, é o naipe das figuras participantes. Dou o maior valor, acho muito bacana, mas não assisto de jeito nenhum. Dá agonia ver...

sábado, 1 de setembro de 2012

HORA DANÇANTE - 19



Ele parece com o Alan (irmão imbecil do Charlie Sheen em Two and a Half Men), mas é muito bom de bola. Ainda mais tocando Beatles.

John Pizzarelli - I've Just Seen a Face

John Pizzarelli Trio: Can´t Buy Me Love