PORQUE CANTANDO SE ALEGRAN...

 

No primeiro tempo o Brasil empata no campo e perde na arquibancada onde a torcida está mais preocupada em fazer coraçõezinhos para as câmeras do que incentivar o time.
(Paixões à parte, ouvir Cielito Lindo é bem melhor do que a ridícula e irritante Eeeeu sou brasileeeirooo.)
Mas, dentro de casa, ver os mexicanos dominarem o berreiro, por mais que o Brasil esteja mal (e o México também está), é de dar vergonha.

Quando Thiago Silva, David Luiz e Luis Gustavo são os melhores do time e Paulinho desponta para o banco, é porque o jogo está bem ruinzinho pra nós. Resta aguardar alguma “genialidade”.
Seja do Neymar, seja do juiz, seja do Felipão no intervalo.

Segundo tempo, o Brasil volta com Bernard “alegria nas pernas” no lugar de Ramirez. E segue o Paulinho.

(Coisa de velho: o México faz lembrar o Fluminense dos anos 60.
O time se trancava todinho e dava a bola pro Amoroso chutar de longe. Uma hora entrava. Só que com Júlio César essa tática não funciona.)

Felipão troca Fred por Jô. Alho por cebola.
Miguel Herrera (figuraça), troca Peralta pelo “ervilhinha” Chicharito. Batata por mandioca.

Ochoa, nas poucas chances do Brasil, e Júlio César, nos chutes de longe do México, garantem o segundo OXO da Copa.

Uma bosta de jogo.