quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CHATURINHA MÚSICO-CINEMATOGRÁFICA

"An American in Paris",
composta por George Gershwin em 1928, é uma sinfonia inspirada no período em que o compositor viveu em Paris (é lógico!) evocando o clima local dos anos 20.

Dirigido por Vincente Minnelli, "An American in Paris" é um filme de 1951 com Gene Kelly - que indicou para parceira uma dançarina francesa estreante de 19 anos com um adorável narizinho arrebitado: Leslie Caron. (Que voltaria a trabalhar com Minnelli em "Gigi".)

"An American in Paris" teve oito indicações para o Oscar e levou seis, incluindo melhor filme. Minnelli foi indicado para melhor diretor e perdeu para John Ford com "The Quiet Man" - no Brasil, “Depois do Vendaval”.
(E a gente ainda tem coragem de sacanear os portugueses por causa de "Ben Hur" - “O Charreteiro Infernal”.)

Diz a lenda que ele ficou muito puto por não ter ganho. Mas é que ele devia estar com altos níveis de stress - a filhinha Liza Minnelli estava com 5 anos. Já imaginou o que é aturar Judy Garland e Liza Minnelli juntas? Livre das duas, levou o Oscar de melhor direção por "Gigi" em 1958. (Benditos Maurice Chevalier e Leslie Caron...)

Nascido no Brooklin, NY e batizado de Jacob Gershowitz, George Gershwin morreu em Hollywood aos 38 anos após um colapso (e uma conseqüente cirurgia) causado por um tumor no cérebro quando estava trabalhando na partitura de "The Goldwyn Follies".

Coincidentemente, poucos meses depois morreria - também após uma cirurgia no cérebro - o ídolo de Gershwin.

Então...

> Quem era o ídolo de George Gershwin?

> Quando, onde e em que espetáculo, a sinfonia "An American em Paris" foi apresentada pela primeira vez?

> Quantos Oscar’s George Gershwin conquistou?

4 comentários:

  1. Ravel era o ídolo.

    A primeira apresentação foi no Carnegie Hall em 13 de dezembro de 1928. (creio que foi uma performance para a sinfonia, mas posso estar googlenganada) :)

    Foi indicado ao Oscar uma única vez (Shall we dance - they can't take that away from me), mas não chegou a ganhar.

    ResponderExcluir
  2. Ah, não sabia que valia jogar no google. Aguardem-me na próxima.
    Gente, ontem assisti, de novo, a Casablanca. Fiquei reapaixonadíssima por Humphrey Bogart. ue sujeito batuta! Vocês já repararam como, nos filmes antigos, tudo é mais simples? As pessoas agem por amor, ódio, solidariedade, vingança, mau-caratismo... e por aí vai, mas são pessoas normais. E bebem e fumam... Hoje, os bonzinhos são irritantemente bonzinhos, perfeitinos. E os maus são psicopatas, sociopatas, esquizofrênicos... e por aí vai. E não fumam. Só enchem a lata, cheiram coca, curtem crack. Ai, como eu queria ter vivivo nos anos 40 a 60. Enfim...

    ResponderExcluir
  3. "Ah, não sabia que valia jogar no google"... hahahahahahahha

    Cláudia, qualquer coisa eu jogo no google... abro dicionários, gramáticas, listas, filmografias, referências de gravações musicais, procuro nome de diretor, telefone de pizzaria, tese de doutorado, referência bibliográfica, tudo pelo google. ... mas seleciono... não leio referência de blog desconhecido, nem sites que não confio... ah, e sempre confiro se o artigo Wikipedia que, por ventura, eu esteja lendo é confiável ou só um rascunho... afinal "enciclopédia livre" não me soa muito respeitável, apesar de ser um nome bonito.

    Compartilho totalmente a opinião sobre os filmes antigos e sobre os atuais... e a conclusão de querer ter vivido nos anos 40 a 60, compartilho tb! No mínimo, a ignorância da época me permitiria fumar os meus queridos cigarrinhos sem stress... e, talvez, morrer cedinho, magra, pálida, interessante e poética.

    ResponderExcluir