Claudia Matarazzo *
É incrível a quantidade de gente que se atrasa para toda a sorte de compromissos achando que, com este tipo de comportamento está se valorizando. São incapazes de se organizar para chegar no horário não importa aonde: a uma reunião de negócios, a um almoço com os amigos, uma festa, ou para pegar os filhos na escola. E as desculpas são sempre as mais esfarrapadas do mundo.
Pessoalmente, não tenho a menor paciência com quem se atrasa. Em minha casa, não espero mais do que meia hora para servir o jantar, não importa quem ainda estiver chegando. Parto do princípio de que horários e relógios existem para ser respeitados e usados. E uma margem de quinze ou vinte minutos para imprevistos sem avisar, já é mais do que suficiente.
Há pessoas que chegam atrasadas sorrindo, assumindo com um certo bom humor seus supostos contratempos. Francamente não sei o que é pior: se estas ou as de outro time -que, esbaforidas, tentam explicar com estórias e pretextos esdrúxulos seu atraso.
Estas últimas vivem descabeladas, correndo atrás do tempo que perdem e não conseguem controlar. E quanto mais tentam culpar algo pela inconveniência de se terem feito esperar, mais se atrapalham e menos convincentes se tornam.
Por isso, sempre que achar que, afinal, as pessoas entendem quanto você é ocupado, quanto esta vida moderna é estressante e quanto o mundo inteiro está uma loucura, não se iluda: elas não entendem não. Pois são tão ocupadas quanto você e vivem no mesmo mundo maluco que o seu. E nem por isso lhe deixam esperando.
* jornalista, autora dos livros “Etiqueta sem frescura” e “Gafe não é pecado”
É incrível a quantidade de gente que se atrasa para toda a sorte de compromissos achando que, com este tipo de comportamento está se valorizando. São incapazes de se organizar para chegar no horário não importa aonde: a uma reunião de negócios, a um almoço com os amigos, uma festa, ou para pegar os filhos na escola. E as desculpas são sempre as mais esfarrapadas do mundo.
Pessoalmente, não tenho a menor paciência com quem se atrasa. Em minha casa, não espero mais do que meia hora para servir o jantar, não importa quem ainda estiver chegando. Parto do princípio de que horários e relógios existem para ser respeitados e usados. E uma margem de quinze ou vinte minutos para imprevistos sem avisar, já é mais do que suficiente.
Há pessoas que chegam atrasadas sorrindo, assumindo com um certo bom humor seus supostos contratempos. Francamente não sei o que é pior: se estas ou as de outro time -que, esbaforidas, tentam explicar com estórias e pretextos esdrúxulos seu atraso.
Estas últimas vivem descabeladas, correndo atrás do tempo que perdem e não conseguem controlar. E quanto mais tentam culpar algo pela inconveniência de se terem feito esperar, mais se atrapalham e menos convincentes se tornam.
Por isso, sempre que achar que, afinal, as pessoas entendem quanto você é ocupado, quanto esta vida moderna é estressante e quanto o mundo inteiro está uma loucura, não se iluda: elas não entendem não. Pois são tão ocupadas quanto você e vivem no mesmo mundo maluco que o seu. E nem por isso lhe deixam esperando.
* jornalista, autora dos livros “Etiqueta sem frescura” e “Gafe não é pecado”
Nenhum comentário:
Postar um comentário