A seleção da CBF, num mínimo do que se esperaria de um anfitrião, não teve nem a educação de ficar em campo para respeitar a entrega de medalhas aos adversários no final do jogo. O que comprova o que já escrevi antes: a nossa arrogância futebolística é diretamente proporcional à nossa viralatice encroada e estimulada pelos intere$$e$ que todos conhecemos.
Ou essa arrogância termina agora ou vamos continuar arrumando desculpas e vendo os adversários jogando futebol enquanto nos afundamos em estatísticas e saudades do passado.
Obs.: Detesto comentaristas que adoram posar de independentes, isentos, críticos ferozes, mas que, quando estão cara a cara com os criticados, se encolhem.
Detesto, muito mais ainda, concordar com o Tra(rgh)jano mas, hoje ele explicitou uma atitude recorrente desses comentaristas que me incomoda muito, há muito tempo. Mais ou menos assim: “Não concordo com quem fica falando das atitudes da imprensa esportiva sem citar nomes.”
É o que faz, frequentemente, o colega dele, Mauro Cezar Pereira que adora falar, com ironia, sobre como os “coleguinhas da mídia” se comportam mal - sem jamais citar nomes.
O que é um claro exemplo da primorosa definição de Sandro Vaia: “Existe na nossa narrativa política e no imaginário do eleitor brasileiro, a indefinível e confortável figura do 'eles' - aqueles seres melífluos, estranhos, misteriosos e sem identificação em quem podemos jogar as responsabilidades que nós mesmos não temos coragem de assumir.”
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