Olívio Henrique Fortes (1937/1998), o Lilico, foi um garoto pobre que vendia balas nos programas de auditório da Rádio Nacional e tornou-se humorista por acaso. Um dia no final dos anos 50, como não havia calouros suficientes para o programa “Trem da Alegria”, apresentado por Lamartine Babo, Lilico se candidatou e improvisou cantando um samba de Jorge Veiga. Foi um sucesso e começou aí sua carreira que durou 40 anos passando pelas tv's Excelsior, Globo e SBT.
Criou vários bordões, entre eles “Alô, Alô Realengo: Aquele Abraço” que Gilberto Gil eternizou posteriormente.
Essa crise nostálgica se dá por conta de outra crise bem atual:
a Colômbia assusta! Como parar a Colômbia?
Putz!
Sou do tempo em que os outros é que tinham que se preocupar em como parar a seleção brasileira.
E hoje temos horas de
debates sobre quem deverá ser escalado para conter James Rodríguez.
E tome de “sistemática
de jogo”, “instabilidade emocional” e mais um monte de babaquices que escondem
o óbvio: não tivemos, em quatro jogos, nada mais do que correria atrás dos
adversários, chutões para a frente, muita reza pro Neymar resolver mas, futebol
que é bom, muito pouco, pouco mesmo.
Como já cantava nosso
saudoso Lilico: "Tempo bom não volta mais... Saudade de outros tempos
iguais."
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