"Já
não há mais moinhos
como os de antigamente."
como os de antigamente."
Frase porreta que
define os tempos em que vivemos - amigos virando a cara por posições políticas
que ambos não sabem bem quais são.
Mas, as colocam com
uma (in)certeza olímpica.
João Bosco (um tremendo músico e violonista por quem não tenho
lá grandes empatias) e Aldir Blanc (por
quem tenho total respeito e admiração) cometeram, na década de 70, essa pérola relembrada
hoje pelo Fernando Brito.
Fica pra pensar que
tempos melhores só virão quando conseguirmos voltar à civilização.
O Cavaleiro e os Moinhos
Acreditar na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro tá armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
Já não há mais moinhos como os de antigamente
Tão sofisticado que alguns devem achar que é discurso da Dilma ...
ResponderExcluirMuito adiantada pra mim essa letra...mesmo/ assim, eu gosto.
ResponderExcluirAbração
"Adiantada" é ótimo eufemismo!
ExcluirPra mim é um emaranhado quixotesco de frases e versos que, no final das contas, dão o que pensar (muito mais do que eu gostaria) e me soam muito bem.