Desse mar, dessas
cores, do som das ondas, desse povo que ainda não consigo decifrar, dessa
gentileza combinada com assaltos diários nos ônibus, desse ritmo, dessas músicas
com letras maravilhosas - em cujas só agora comecei a prestar atenção - , dessas pessoas
intrigantes que não reagem do modo que estou acostumado, dessa 'leseira' que me leva à loucura, desse 'abandono' que é característico da
maneira de viver dessa galera que, certamente, vive num mundo muito diferente
do em que fui criado.
Adoro ver famílias
estacionando no calçadão, despejando cadeiras
para, simplesmente, conversar. E conviver!
Sinto falta do cheiro
da maresia.
Fui criado no Leme, a um quarteirão da praia e, quando abria a janela, o cheiro do mar invadia
minha casa.
Aqui, não. O mar não
tem cheiro.
O que em nada diminui
minha aprovação.
Só acho esquisito.
Descobri um país.
Cujo é muito difícil
de compreender na sua totalidade.
Mas, sigo torcendo
para que meus amigos se esforcem na tentativa de entender que o Brasil está
além da sua esquina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário