sexta-feira, 28 de junho de 2013

UULHAA!

A corja - quer dizer, o congresso - trabalhando em dia de jogo
da seleção da CBF!
E trabalhando na quinta-feira - dia de Espanha X Itália e, importantíssimo, dia de se pirulitar de Brasília pra visitar as "bases"!
Ficaram lá aprovando, rejeitando, fazendo, acontecendo e falando, falando, falando...

São quase iguais a baratas. Quando a gente bate o pé elas fogem pros cantos. A diferença deles é que, quando o povo bate o pé, eles correm pra aconchavar, arrumar saídas, falar em democracia, dar o velho show de hipocrisia e garantir a manutenção das boquinhas.
Ou, melhor, boconas.

E segue o baile.

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (26), projeto de lei do Executivo que destina 75% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação pública, com prioridade para a educação básica, e 25% para a saúde.

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (25) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que reduz os poderes do Ministério Público e devolve às polícias exclusividade na investigação criminal. Alvo de protestos nas ruas, a proposta foi derrubada por 430 votos e será arquivada.

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (27) os pedidos de urgência para o projeto de lei que trata do passe livre estudantil e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Ficha Limpa no Serviço Público. Com isso, as matérias terão prioridade na pauta de votação e devem ser votadas já na próxima semana, junto com o projeto que prevê 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.

5 comentários:

  1. Notícia da Folha de ontem (comento a seguir):

    O governo decidiu encaminhar sua mensagem ao Congresso na terça, listando pontos - não perguntas - que deseja incluir no plebiscito. Entre eles, financiamento de campanha (público, privado ou misto) e sistema de votação - voto proporcional, distrital, distrital misto e se em lista aberta ou fechada.

    Os pontos coincidem com aqueles que o PT defende. O partido quer financiamento público e voto em lista fechada, no qual os eleitores votam em uma relação de candidatos elaborada pelas legendas.

    [...]

    Dilma recusou ainda sugestão de aliados de trocar o plebiscito por um referendo.

    "Isso pode ser o pior dos mundos", retrucou a presidente, dizendo que a população poderia "rechaçar" uma reforma política aprovada pelo Congresso.

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    1. Referendo é tudo o que os políticos querem. Uma vez que, segundo eles, o povo só serve pra protestar e não sabe mais nada. Ou seja, o povo protesta, eles criam novas regrinhas que não serão seguidas e vida que segue.

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  2. As intenções da "presidenta" referidas no meu comentário acima serão, caso confirmadas, um tremendo desrespeito a todas as pessoas que saíram às ruas nos últimos dias.

    Acho que se eu estivesse no Brasil, iria me render a uma realidade incontornável: se o povo não continuar a ir para as ruas, a politicalha vai rapidinho fazer gorar qualquer tentativa de mudança.

    Eu me proporia a ir para a rua todo sábado, por exemplo. E É ISSO QUE PROPONHO: por que não trocar sua ida ao boteco no sábado, para jogar conversa fora e beber cerveja, por um encontro regular marcado em uma praça, com cartazes dizendo o que cada um quer ver mudar? (Lembram-se das Avós da Praça de Maio, na Argentina?)

    E o que queremos que seja mudado? Muito provavelmente, não essa bobajada mencionada no meu comentário acima! Quero coisas como o "recall" (remoção), por votação, dos titulares de cargos eletivos; a proibição de empresas contribuirem para campanhas eleitorais; a limitação do valor das contribuições de pessoas físicas para as campanhas eleitorais; o fim do voto secreto no congresso (com "c" minúsculo mesmo, porque não merece mais que isso); e talvez o voto distrital, para que a gente tenha de quem cobrar e a quem dirigir um "recall", e para que as campanhas eleitorais para deputado sejam muito mais baratas.

    Chegou a hora de implementar algo a que o Tiago se referiu aqui algumas vezes, se não me engano: não basta mais ficar em casa vendo pela televisão ou pela internet. É PRECISO IR PARA A RUA. Não só os jovens. Também os de meia idade, os que leem este blog, os que se indignam. Chega de ter só indignação e ranger de dentes. Galera, É HORA DE IR PRA RUA!

    Se não defendermos nossas opiniões, vamos continuar a ser desrespeitados por aqueles a quem elegemos. Está na hora de fazermos ouvir as nossas vozes (ou vistos os nossos cartazes)! A OPORTUNIDADE É AGORA.

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    1. É. A oportunidade é agora.
      Só que... Não acredito.
      A corja se defende melhor que a seleção da Itália e me parece que a galera começa a desanimar.
      Acho engraçado é ver gente que, há uma semana, bradava pelas manifestações e hoje reclama porque o trânsito estava engarrafado pelas mesmas.
      É por aí que tudo acaba em samba, pizza, etc.

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    2. É uma questão de saber o que se quer. Reclamar, reclamar, e não fazer nada? Os políticos agradecem. Votar uma vez a cada quatro anos não é suficiente para controlá-los; é preciso que a gente se dê conta disso. E saia para a rua agora.

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