terça-feira, 4 de junho de 2013

VELHO / NOVO

Quando a gente tem mais futuro do que passado somos os reis do rock.
Me lembro que, aos 25 anos, eu era gerente de marketing de um grande jornal do Rio de Janeiro. Grandes merdas, mas eu achava o máximo e ficava observando a galera mais velha.
Com raríssimas exceções, eu pensava em como esses caras podiam estar onde estavam. Considerava quase todos umas antas de galocha.

Hoje, que tenho mais passado do que futuro, fico olhando a galera mais nova. Com raríssimas exceções, penso que esses caras não vão a lugar nenhum. São cheios de si, acham que sabem tudo, têm visão limitada e por aí afora.

Então, olho melhor e vejo que eles estão me observando com os mesmos pensamentos que eu tinha na idade deles.

Katzo!
Será que esse mundinho corporativo besta e ridículo não vai andar nunca? Ou, mais provável, todos estamos parados no tempo?

(Cartas para a redação.)

4 comentários:

  1. É bem por aí, Tiago. Toda vez que vou dar um exemplo que tenha mais de 5 anos, um espertinho exclama: "Aí você abriu o baú, né?". Sempre achei que aprendíamos alguma, que podíamos melhor o presente com as lições e experiências do passado. Parece que a coisa mudou, e os "gênios" de plantão têm sempre uma solução para tudo. Assim, do nada. Tá difícil, viu?! Muito difícil!!! Ufa, desabafei! Desculpe se me excedi.

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    1. Pra mim não excedeu, não.
      Mas, com toda certeza, se você fizer metade desse discurso nos ouvidos errados eles vão montar um revezamento pra botar e tirar a velha do sol...

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  2. Muito legal suas observações sobre você vendo a coisa de um lado e do outro, com algumas décadas de intervalo.

    Você anda inspirado, hein?

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    1. É sortinha.
      Quando as coisas dão de acontecer,
      elas vêm de "churrilho"...

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