sábado, 28 de maio de 2016

TEXTINHO!

Após postar o artigo do Xico Sá (abaixo), abro uma cerveja, vou pra varanda e sou premiado com um mar azul indescritível acompanhado de um por do sol com uma variedade de cores que desafiam - e vencem - o pantone.

Com um visual desse, embalado por Gonzagão ("De onde vem o baião", "Qui nem jiló", etc), mais Bebé de Natércio e Marcos Maia ("Coisas da Mente) e David Gylmour (Wish You Were Here),
a vida até ameaça ficar boa.

Mas, várias chaturas insistem em povoar a conturbada mente do locutor que vos fala.

Devo confessar que sou dependente da internet.

É aqui que me informo (lendo regularmente à esquerda e à direita),
é aqui que mantenho esse blog (sabe-se lá por que [diga aí, Freud].)é aqui que me divirto e me irrito (30/70%) no fêicibúqui,
é aqui que vejo shows maravilhosos de todas as tendências musicais, é aqui que assisto jogos que não passam na televisão,
é aqui que esqueço da vida me debruçando no poker,
é aqui que vejo sacanagens incríveis em alta definição (sou, mas quem não é?), enfim, é aqui que as coisas estão acontecendo.

Normal, né?
Sei que vou desapontar os milhares e milhares de leitores deste blog mas, pra mim, não é normal não!

Sinto uma falta danada da conversa olho-no-olho.
Porque é aí que você, realmente, alimenta suas amizades.

Fêicibúqui, zapzap, instagram, snapchat, e-mail (alguém ainda abre?), tudo muito moderninho mas, manja conviver com um "ser humano"?
Você pode achar ultrapassado mas, pensa bem, o olho-no-olho ainda é tudo o que podemos ter de melhor.
Ou não?

(Em tempo: é difícil mas, estupro puro e simples, posso até tentar entender. O cara tá doidão, etc e tal.
Mas, estupro coletivo vai além da minha imaginação. Os caras, além é claro, de nenhum valor moral, não têm um mínimo de higiene? 
"Acabou aí, mermão? Sai pra lá, agora é minha vez."
Pocinha!
Bleargh!)

2 comentários:

  1. Sentar numa mesa de boteco com pessoas afins, abusando da loira gelada, é uma das melhores atividades que um ser humano pode praticar. Poder expressar-se ao vivo, olho no olho, constitui-se exercício de interação insubstituível, mesmo porque não é só com palavras que nos expressamos, e uma simples entonação adequada faz de um palavrão ofensivo uma declaração de amizade.
    Vitor Lemos

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    Respostas
    1. É o que tenho comprovado nesse blog, desde 2009.
      Em determinadas situações, a palavra escrita pode ser de alta periculosidade...

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