Viajando à velocidade
da luz, levaríamos 5 horas e meia pra chegar a Plutão (rebaixado pelos
"istas" de plantão, de nono planeta do sistema solar à categoria de
planeta anão).
Menos tempo do que costumamos levar espremidos numa lata de sardinha voadora entre Belo Horizonte e João
Pessoa (com direito a desagradabilíssimas
estadias de algumas entediantes horas em Viracopos ou Guarulhos ou Galeão ou
outras paragens intrigantes dependendo do desconto conseguido).
Oh! Que polêmica
transcendental! (Dirá o apressado
leitor.)
Mas, pensa bem: olhando
para o céu estrelado só consigo concordar com a conclusão definitiva do Mario
Sergio Cortela: -"Nós somos o
vice-treco do subtroço."
Por outro lado, essa é
a vidinha que nos foi concedida.
Então, foda-se o universo, foda-se o sistema
solar, foda-se tudo.
Eu tenho mais é que me dar bem! A qualquer custo.
Ou, como dizia um
antológico comercial da Brahma (acho),
-"Não... Não... Não! Três Dedos!" (de
colarinho no chopp)
O primeiro dedo é que,
por mais que os "istas" se esforcem, buscamos, desde que nos
entendemos por humanos, uma conclusão sobre o universo. Sem sucesso.
O segundo dedo é que
somos, sim, em simples relação ao planetinha em que vivemos, o "vice-treco
do subtroço". (Imagina em relação ao
universo!)
O terceiro dedo é que,
considerando os anteriores, qual você considera a forma mais digna de viver?
Exercer o foda-se geral
ou, mesmo perdendo um valioso (?)
tempo em suas contemplações celulares, dar uma paradinha, olhar para o próximo
e, mesmo que você ache que ele não precise ou não "mereça", tentar
ajudar no que te for possível?
O ingênuo locutor que
vos fala fica com a segunda opção.
Infelizmente a insanidade geral, principalmente por aqueles que querem muita grana de imediato, está liquidando, bem rapidamente, com esta maravilhosa e única possibilidade de vida.
ResponderExcluirGrande Tiago, não custa nada tentar ajudar o próximo, mesmo o anônimo, aquele que, simplesmente, cruza o seu caminho, mas, confesso, também pratico ajuda alguma àquele que, previamente, não julgo merecer. Prendo-me ao sentido de companheirismo e justiça, mas escapa-me o teórico sentimento cristão.
ResponderExcluirVitor Lemos
Vitor, me expressei mal. Com o "não mereça" eu queria dizer daqueles que considero não serem necessitados tanto no sentido material quanto no espiritual, digamos assim.
ExcluirAté porque, o "sentimento cristão" na acepção religiosa está - ainda - um tanto distante de mim.
É difícil mas, vou me esforçando...