Claro que sim.
Aliás, o que temos de exemplos nesse estilo é uma grandeza.
Reginald Kenneth Dwight ou Sir Elton Hercules John, 67 anos, mais de 250 milhões de discos vendidos, mais de 40 anos de sucesso,
é mais uma prova de que talento, muitas vezes, prescinde de aparências.
Ou não?
Sir Elton John vive de glórias passadas. Tudo o que compõe hoje soa brega, mas o seu período criativo entre 1972/1976 foi um primor. Foi, então, o meu maior ídolo. O álbum duplo amarelo de 1974 (Goodbye yellow brick road) está entre as maiores pérolas musicais de todos os tempos. Imperdoável foi ele mudar a letra de "Candle in the Wind" para homenagear Lady Di, música originalmente composta em homenagem a Marilyn Monroe (Norma Jean)
ResponderExcluirVitor Lemos
Vitor, com "brega" me referi ao visual.
ResponderExcluirA música é incontestável.
E essa do vídeo, na minha opinião, nem é das melhores.
Só coloquei por causa do título...
De repente, a gente tem mais fidelidade a certas músicas do que seus autores têm. Um exemplo é o que o Vitor apontou acima, sobre "Candle In The Wind". Eu, na época da morte da Lady Di, também não gostei da mudança, que achei oportunista e mexia - para pior - numa letra muito bonita.
ResponderExcluirMas agora, ao pensar sobre o assunto, fiquei achando que o autor tem o direito de fazer o que quiser com sua obra...
Sei não.
ResponderExcluirPra mim o cidadão tem o direito de mexer até a página dois.
Quer dizer: depois que a obra se torna um marco importante, acho desrespeito ao público e, de certa maneira, a si próprio.
Como achei também muito oportunismo dele (por mais que estivesse abalado, triste, etc) sair correndo pra tocar a "mexida".
Enfim...
Concordo com você sobre desrespeito ao público e a si próprio. Mas aí, pra mim, passa a ser uma coisa de integridade. Uns têm mais, outros têm menos, mas é muito difícil (impossível?) encontrar quem tenha todo o tempo. (E é claro que me incluo.)
ExcluirInfelizmente o tempo prova que você tem razão. É muito difícil manter a integridade 100%.
ExcluirPorém, podemos, em alguns casos, alocar a [falta de] integridade na conta da "mudança de opinião".
(Bem calhorda, né? Mas, é só pra justificar cagadinhas como essa do Sir Eton e, claro, as nossas.)