Uma coisa é pesquisa
de voto outra coisa é pesquisa de satisfação.
Só os muito grosseiros ou os muito capazes, manipulam os resultados de uma pesquisa.
A grande jogada é manipular as perguntas.
Então, ao contemplar os recentes questionários do Datafolha, já vemos certos, digamos assim, desvios de comportamento.
Me parece claro que, numa pesquisa eleitoral, ao entupirmos o entrevistado de perguntas sobre a conjuntura atual, no estilo “o que você pensa sobre a saúde pública, a segurança, a corrupção” etc, para só depois perguntar em quem votaria na próxima eleição, isso conduz a resposta.
Interessante é o que Mauro Paulino, diretor do Datafolha, dizia em 2010: “A introdução de outros assuntos antes da pergunta central do levantamento pode influenciar a resposta dos entrevistados.”
Eu estou gostando muito destes traços medidos, esparsos, que contam uma história de forma super-econômica.
ResponderExcluirPartilhei no Facebook.
Matias,
Excluiros "traços medidos, esparsos" são pura falta de técnica aliada à legendária preguiça.
Mas, gostei da definição e quando precisar vou me definir assim. (eh,eh,eh)
Achei superelegante e expressivo.
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