quarta-feira, 30 de abril de 2014

RELATIVIDADES

Isaac Newton acreditava em um tempo absoluto, que seria como uma espécie de tempo universal, onipotente, quase divino - o mesmo para todos, em todos os lugares. Em outras palavras, uma pessoa que estivesse no Pólo Norte da Terra experimentaria o tempo da mesma maneira que uma pessoa que estivesse em Marte.
A visão de Newton sobre o tempo o mantinha separado do espaço. Porém, quando Albert Einstein introduziu sua Teoria da Relatividade no começo do século 20, ele sugeriu que tempo e espaço não eram separados, mas sim que estavam interligados. Tempo e espaço se combinavam para formar o espaço-tempo, e todos mediriam suas experiências nele de maneira diferente porque a velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo) é a mesma para todos os observadores.
Isso significa que alguém que se move pelo espaço-tempo vai experimentá-lo diferentemente em pontos diversos. O tempo parecerá mais lento na proximidade de objetos maciços porque o espaço-tempo é distorcido pelo peso. Essas previsões foram confirmadas na prática. Em 1962, cientistas colocaram dois relógios atômicos no topo e no fundo de uma torre de água. O relógio no fundo, mais próximo ao centro maciço da Terra, funcionou mais devagar. Einstein deu a esse fenômeno o nome de dilatação temporal.
(Enquanto isso, Bob Marley não estava nem aí pra essas teorias...)

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