Isaac Newton acreditava em um tempo
absoluto, que seria como uma espécie de tempo universal, onipotente, quase
divino - o mesmo para todos, em todos os lugares. Em outras palavras, uma
pessoa que estivesse no Pólo Norte da Terra experimentaria o tempo da mesma
maneira que uma pessoa que estivesse em Marte.
A visão de Newton sobre o tempo o mantinha
separado do espaço. Porém, quando Albert Einstein introduziu sua Teoria da
Relatividade no começo do século 20, ele sugeriu que tempo e espaço não eram
separados, mas sim que estavam interligados. Tempo e espaço se combinavam para
formar o espaço-tempo, e todos mediriam suas experiências nele de maneira
diferente porque a velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo) é a
mesma para todos os observadores.
Isso significa que alguém que se move pelo
espaço-tempo vai experimentá-lo diferentemente em pontos diversos. O tempo
parecerá mais lento na proximidade de objetos maciços porque o espaço-tempo é
distorcido pelo peso. Essas previsões foram confirmadas na prática. Em 1962,
cientistas colocaram dois relógios atômicos no topo e no fundo de uma torre de
água. O relógio no fundo, mais próximo ao centro maciço da Terra, funcionou
mais devagar. Einstein deu a esse fenômeno o nome de dilatação temporal.
(Enquanto isso, Bob Marley não estava nem aí
pra essas teorias...)
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