sábado, 21 de agosto de 2010

CONVERSAS

Acho que poucas coisas são mais agradáveis do que uma boa conversa. Por boa conversa entendo que os envolvidos devem seguir algumas regrinhas básicas: ouvir, procurar entender o que o outro está falando, falar na vez, ouvir, retrucar e por aí afora.
Nessas ocasiões, aprendemos, ouvimos novos pontos sobre os assuntos tratados (quaisquer que sejam), colocamos nossas posições, ponderamos as alheias e saímos sempre com um resultado compensador.

Perguntará o entediado leitor: e daí?
Daí que pra mim, chato profissional, têm sido raras as chances - em reuniões sociais - disso acontecer. Ultimamente as conversas, nessas ditas reuniões sociais, não passam de monólogos coletivos sempre muito, muito chatos.
Mas, surpresa, ontem, num social em que eu não apostava nada, a conversa rolou suave e agradável madrugada adentro e acabou, como todas as boas conversas, com gosto de quero mais.

Além da alegria, me ficou a certeza do perigo que corremos quando nos acostumamos à convivência com a mediocridade.
Achou pedante? Pode até ser. Mas, num tô nem aí...

6 comentários:

  1. Eu não achei pedante, Haja, mas acho que a mediocridade não é uma fórmula.
    Me parece muito mais que você ficou feliz por encontrar alguém cuja conversa te agradou, bom pra você. Interagir é quase um milagre, portanto não deixe escapar a chance de ter outros momentos agradáveis.
    Adorei a foto do C.D. Tem uma outra com um cartaz ao lado escrito "não roubem meus óculos, leiam meus livros" rsrs
    Se a medicridade é contagiante, o Carlos tá resistindo...
    Beijo,
    Amanda

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  2. Relativamente ao texto acima, Conversas, entendi vc perfeitamente. Pessoas com conversas ruins é o que não faltam. Concordo que é perigoso acostumarmos à mediocridade. Porisso, sempre fui de pouca conversa. Tiago sabe disso.
    Kisses. DuduGouvêa Corrigindo descordância verbal.

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  3. Impossível, eu não estava lá.

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  4. Dudu,
    "Pouca conversa"???
    Entendo que a sua idade provecta pode estar te prejudicando um pouco. Então, só pra refrescar sua memória, as madrugadas adentro falando bobagens profundas na esquina não contam mais não?
    Abs,
    Tiago.

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  5. Z.,
    incrivelmente, é possível sim, seu pulha!
    Abs,
    T.

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  6. Amanda,
    vi a foto do cartaz. Deviam fazer dela um poster e distribuir em Copacabana - bem melhor que propagandas eleitorais, né não?
    Abs,
    Tiago.

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