Meu xará Pereira
foi desclassificado por ter errado uma das viradas dos 400 medley. E os
famigerados comentaristas da SporTv patrioticamente se esquivaram de todas as
formas ao verem as imagens da irregularidade.
Não entendo
nada (e nem quero) das regrinhas
pentelhas da natação, mas pra mim foi claro: ele bateu uma mão antes da outra.
E não pode. Tem que ser as duas mãos simultaneamente.
(Cá entre nós: é muita viadagem, né
não?)
Além do
mais, ao final da prova, quando teria conquistado, com folga, sua 22a. medalha
em Pans, ele não vibrou.
Repórteres zanzando pra lá e pra cá, indignações, declarações óbvias, explicações que não
explicam nada e segue o baile.
Aí entra o
intervalo e, após imagens ridículas que pretendem transmitir a união da pátria em torno desse evento tão fundamental, escuto um idiota dizendo "Tudo de Bra pra Você".
É a
campanha do Bradesco. Segundo Washington Olivetto,
“A assinatura é a mais exclusiva e personalizada já criada para um
banco. Ela sintetiza com perfeição a campanha e tem tudo para entrar para a
cultura popular brasileira”.
Oh, céus! Cultura popular brasileira?!
Deus me
livre de escutar, na vida real, seres humanos mutuamente desejando Tudo de Bra pra Você. A
vergonha alheia fará que, com certeza, o vômito seja inevitável.
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