quarta-feira, 12 de março de 2014

SUSTO!

 
Entrando no elevador dou de cara com um sujeito velho, de (muito poucos) cabelos brancos, barba branca, oclinhos, rugas várias, putz! Parece comigo! Quer dizer: parece (mal e mal) com o que eu me imagino quando ficar velho.

Uma segunda olhada, de esguelha, confirma a realidade:
sou eu mesmo, pô! E estou velhaço!

A comprovação vem do fato de estarem ali, também estampados,
os sonhos, a irresponsabilidade responsável, a falta de paciência abraçada com a, por vezes, sofrida convivência com a humanidade em geral, o abençoado cigarrinho, a falta de fôlego, o “amanhã volto a caminhar sem falta!”, os inenarráveis prazeres que esta vidinha me proporciona e os sonhos.

Muitos sonhos que, pelo menos, servem para fazer com que eu me levante da cama todas as manhãs.

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