Partindo daí, e sem passar pelos lugares comuns (políticos, polícia, etc), vamos um pouquinho mais pro fundo:
• Você confia em advogados? Nem eu.
Com exceção de um amigo de infância cujo, inclusive, me representa com galhardia.
• Você confia em médicos? Nem eu.
Com exceção de um amigo de infância cujo, inclusive, me medica à distância e com resultados próximos.
• Você confia na qualidade das padarias? Nem eu.
Com exceção de duas que são de propriedade de outro grande amigo.
• Você confia em jornalistas? Nem eu.
Com exceção da heroína que vive comigo.
• Você confia em oficinas mecânicas? Nem eu.
Com exceção daquela que já não me lembro mais qual.
• Você confia em publicitários criativos? Nem eu.
Com exceção de mim mesmo.
Pois bem. Com tantas [des]confianças (e muitas mais), minha conclusão é que as instituições estão indo pro saco. Restam pessoas. Poucas.
E daí?
Daí que um lugar onde não se pode confiar nas instituições é uma bosta de lugar. Mas, é onde vivo. Então, resta fazer o quê?
(Cartas para a redação.)
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