- És um amante do belo! Acaso, já viste também os róseos-dourados dedos da aurora tecendo uma fímbria de luz pelo nascente, ou as sulfurosas ilhotas de sanguíneo vermelho pairando sobre um lago de fogo a esbrasear-se no poente, ou as nuvens como farrapos de brancura obumbrando a lua, que flutua esquiva, sobre um céu soturno?
- Urtimamente, não. - respondeu o caipira - Faiz mais de ano que num boto uma gota de pinga na boca.
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