terça-feira, 1 de outubro de 2013

“A CORTE É A LEPRA DO PAPADO”

Chicão continua botando pra quebrar.
Agora foi numa entrevista ao La Repubblica:

"Os chefes da Igreja foram, com frequência narcisistas, amantes da bajulação e influenciados negativamente pelos seus cortesãos".

"Não existe um Deus católico. Acredito em Jesus Cristo, a sua encarnação. Jesus é o meu mestre e o meu pastor, mas Deus, o pai, é a luz e o criador".

O Papa distingue também clericalismo de cristianismo. "Não tem nada a ver com cristianismo", sublinha. "Acontece também comigo: se encontro um clerical torno-me anticlerical".

"O liberalismo selvagem tem como resultado tornar os fortes mais fortes, os fracos mais fracos e os excluídos mais excluídos".

Ele adiantou ainda que fará o que estiver ao seu alcance para mudar a mentalidade "vaticanocêntrica". A Cúria centra-se muito nos interesses do Vaticano que "são, em grande medida, interesses temporais".

Pra mim não tem discussão: ele é a grande figura dos tempos atuais.
Tomara que tenha vida longa...

4 comentários:

  1. Oi, Tiago
    A estas alturas você já sabe que eu também acho o Papa uma ou a grande figura dos tempos atuais.
    Fala todas as coisas que você, eu e a torcida do Atlético achamos, mas que as figuras públicas não falam. E o que é muito mais importante: FAZ; não fica no bla-bla-bla. E faz coisas corajosas, contrárias ao modo como costumam ser feitas.
    Engraçado é como o mundo funciona: há um ano atrás ele era desconhecido internacionalmente, pelo menos junto à opinião pública.
    Se bem que tenho um conhecido argentino que antes da última eleição papal falou que o sonho dele era que o Cardeal Jorge Bergoglio fosse eleito.

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    1. Quem também apostou nele (o único da mídia tupiniquim) foi o Gerson Camarotti da Globonews.
      Os (argh) especialistas, vaticanistas (que tempos vivemos) e outros "istas" sequer sabiam quem era Bergoglio...

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  2. Para a Igreja, este é o cara certo, no momento certo! E esta influência de âmbito religioso respinga em outras áreas.
    Vitor Lemos

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