Flávio Rodrigues Costa (Carangola, 14/9/1906 - Rio de Janeiro, 22/11/1999), foi o técnico que mais comandou a equipe rubro negra na história do clube: são mais de 700 partidas, com mais de 400 vitórias. Outro fato importante é que Flávio Costa, ao lado de Carlinhos, é o técnico que mais conquistou títulos oficiais dirigindo o Flamengo - ao todo foram sete. Ele também foi o primeiro ex-jogador do Flamengo que virou técnico do Clube.
A primeira passagem
de Flávio pelo Flamengo foi em 1934 e durou até o ano de 1938. Flávio teve
ainda mais outras quatro passagens pelo clube, de 1938 a 1945, uma passagem
curta no ano de 1946, outra passagem em 1951 e 1952 e a ultima passagem foi de
1962 a 1965. O fato mais marcante de sua passagem pelo clube foi a conquista do
Tricampeonato carioca em 42/43/44.
Manuel Agustín Fleitas Solich (Asunción, 30/12/1900 – Rio de Janeiro, 24/3/1984) foi também jogador tendo atuado por Nacional, do Paraguai, e Boca Juniors, além da Seleção do Paraguai.
Contratado
pelo então recém-eleito Gilberto Cardoso e também conhecido como "O
Feiticeiro", assumiu o time em 1953, que já tinha uma base formada pelo
seu antecessor, Flávio Costa. A base consistia em: Garcia (goleiro), Pavão,
Jadir e Jordan (zagueiros), Dequinha (armador), Joel, Índio e Benítez (atacantes).
Mas o principal jogador e ídolo do time era Rubens, sucessor de Zizinho.
Fleitas Solich implementou um futebol ágil e solidário, o que acabou atrapalhando Rubens, que tinha um futebol mais "preso" e individualista. Então, optou por peneirar novos talentos entre a garotada e buscar jogadores mais leves e modernos.
Em pouco tempo, ele revelaria jogadores que entrariam para a história do Flamengo: Dida, Zagallo, Evaristo, Paulinho, Duca e Babá. Jogadores que se tornariam peças chave no tricampeonato carioca, de 1953/54/55.
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