Mas, são absolutamente necessários.
Artistas, quando dão pitaco até em física nuclear, também
não merecem nem atenção. Mas, são absolutamente necessários quando fazem o que
sabem fazer.
Agora, com relação a essa pendenga das biografias “não
autorizadas”, leva a mal não mas, que a$$untozinho mais descarado, hein?
De um lado os possíveis biografados que tanto defenderam a
liberdade de expressão (e tantos outros oportunismos gerados pela conjuntura de
então), nos dando vergonha alheia ao emitirem pérolas como as de Marília Pêra: “É
doloroso ver publicadas verdades indesejáveis sem compensação financeira ao
biografado.”
Tá bom que a frase pode ter sido pinçada fora do contexto
(como adoram fazer os jornalistas) mas, fica ruim de deglutir; quer dizer que
se rolar um caraminguá as “verdades indesejáveis” se tornam inócuas?
De outro lado os engajados de ocasião na eterna luta pelas
liberdades democráticas e outras falácias. Tudo pra defender o jabazinho que
jorra em publicações desse tipo.
Como prova o sucesso eterno de ‘Caras’ e tantas outras
revistas, programas de rádio, televisão, colunas de jornais, blogs e tantos
outros que se locupletam vendendo babaquices sobre as “celebridades”.
E é tudo muito bem explicadinho como já preconizava o filósofo William Bonner ao se referir a um pretenso “didatismo” no conteúdo global: “Uma pesquisa realizada
pela Globo identificou o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional: seria
um sujeito preguiçoso, burro e que adora ficar no sofá, assistindo TV, comendo
rosquinhas e bebendo cerveja. Quer dizer, alguém parecido com Homer Simpson.”
Em resumo, toda essa bobajada travestida de a$$unto $ério é só mais um triste retrato desse nosso país grande e bobo.
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