sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MAIS UM RETRATO NA GAVETA

Jornalistas formam, em minha opinião, uma categoria não muito confiável.
Mas, são absolutamente necessários.

Artistas, quando dão pitaco até em física nuclear, também não merecem nem atenção. Mas, são absolutamente necessários quando fazem o que sabem fazer.

Agora, com relação a essa pendenga das biografias “não autorizadas”, leva a mal não mas, que a$$untozinho mais descarado, hein?

De um lado os possíveis biografados que tanto defenderam a liberdade de expressão (e tantos outros oportunismos gerados pela conjuntura de então), nos dando vergonha alheia ao emitirem pérolas como as de Marília Pêra: “É doloroso ver publicadas verdades indesejáveis sem compensação financeira ao biografado.”

Tá bom que a frase pode ter sido pinçada fora do contexto (como adoram fazer os jornalistas) mas, fica ruim de deglutir; quer dizer que se rolar um caraminguá as “verdades indesejáveis” se tornam inócuas?

De outro lado os engajados de ocasião na eterna luta pelas liberdades democráticas e outras falácias. Tudo pra defender o jabazinho que jorra em publicações desse tipo.
Como prova o sucesso eterno de ‘Caras’ e tantas outras revistas, programas de rádio, televisão, colunas de jornais, blogs e tantos outros que se locupletam vendendo babaquices sobre as “celebridades”.

E é tudo muito bem explicadinho como já preconizava o filósofo William Bonner ao se referir a um pretenso “didatismo” no conteúdo global: “Uma pesquisa realizada pela Globo identificou o perfil do telespectador médio do Jornal Nacional: seria um sujeito preguiçoso, burro e que adora ficar no sofá, assistindo TV, comendo rosquinhas e bebendo cerveja. Quer dizer, alguém parecido com Homer Simpson.”

Em resumo, toda essa bobajada travestida de a$$unto $ério é só mais um triste retrato desse nosso país grande e bobo.

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