Agora foi numa entrevista ao La Repubblica:
"Os chefes da Igreja foram, com frequência narcisistas, amantes da bajulação e influenciados negativamente pelos seus cortesãos".
"Não existe um Deus católico. Acredito em Jesus Cristo, a sua encarnação. Jesus é o meu mestre e o meu pastor, mas Deus, o pai, é a luz e o criador".
O Papa distingue também clericalismo de cristianismo. "Não tem nada a ver com cristianismo", sublinha. "Acontece também comigo: se encontro um clerical torno-me anticlerical".
"O liberalismo selvagem tem como resultado tornar os fortes mais fortes, os fracos mais fracos e os excluídos mais excluídos".
Ele adiantou ainda que fará o que estiver ao seu alcance para mudar a mentalidade "vaticanocêntrica". A Cúria centra-se muito nos interesses do Vaticano que "são, em grande medida, interesses temporais".
Pra mim não tem discussão: ele é a grande figura dos tempos atuais.
Tomara que tenha vida longa...
Oi, Tiago
ResponderExcluirA estas alturas você já sabe que eu também acho o Papa uma ou a grande figura dos tempos atuais.
Fala todas as coisas que você, eu e a torcida do Atlético achamos, mas que as figuras públicas não falam. E o que é muito mais importante: FAZ; não fica no bla-bla-bla. E faz coisas corajosas, contrárias ao modo como costumam ser feitas.
Engraçado é como o mundo funciona: há um ano atrás ele era desconhecido internacionalmente, pelo menos junto à opinião pública.
Se bem que tenho um conhecido argentino que antes da última eleição papal falou que o sonho dele era que o Cardeal Jorge Bergoglio fosse eleito.
Quem também apostou nele (o único da mídia tupiniquim) foi o Gerson Camarotti da Globonews.
ExcluirOs (argh) especialistas, vaticanistas (que tempos vivemos) e outros "istas" sequer sabiam quem era Bergoglio...
Para a Igreja, este é o cara certo, no momento certo! E esta influência de âmbito religioso respinga em outras áreas.
ResponderExcluirVitor Lemos
Será que respinga mesmo?
ExcluirTomara que você esteja certo!