Não sei se isso acontece só com brasileiros, mas acho engraçado como as pessoas em geral ficam extremamente patriotas quando se encontram no exterior.
Quando em solo tupiniquim, tudo é uma merda, querem comprar
coisas importadas, lá fora é que é civilizado, etc. Bastou pousar em outro país
para que o Brasil vire o melhor dos mundos, com sua gente alegre e hospitaleira,
sua safadeza intrínseca que se transforma em "jeitinho brasileiro", bom é cachaça com torresmo,
etc.
O último exemplo disso veio de Frankfurt onde, na abertura da participação brasileira na Feira de Livros 2013, o escritor Luiz Ruffato, entre muitas outras coisas, abordou a desigualdade e as injustiças sociais brasileiras, o sistema de ensino falho e a falta de acesso à leitura. "No país inteiro há somente uma livraria para cada 63 mil habitantes", afirmou. O autor destacou o "papel transformador da literatura", que disse o motivar a escrever. Por suas palavras, foi elogiado pelo ministro do Exterior alemão, Guido Westerwelle, que discursou em seguida.
As críticas de Ruffato à realidade brasileira arrancaram longos aplausos do público, mas também reações exaltadas, como a do cartunista Ziraldo: "Não tem que aplaudir! Que se mude do Brasil, então!", disse de pé.
Hmmm... Sei...
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