sexta-feira, 15 de julho de 2016

IH, QUE SACO, TEXTÃO! E SOBRE POLÍTICA! ARGH!


Do Presidente da República, Vice-Presidente, passando pelo Senado (81 membros), pela Câmara (513 membros), pelo Judiciário (11 membros) e mais incontáveis membros distribuídos pelos incontáveis tribunais disso e daquilo, passando pelos Governos e Deputados Estaduais, passando pelos Prefeitos dos 5.570 municípios brasileiros com seus vereadores, sem contar os "cargos de confiança" e sabe-se lá o que mais.

Temos, entre salários, planos de saúde, cartões corporativos, auxílio moradia, verba de gabinete, passagens aéreas e cotas parlamentares (what porra is that?), além de auxílios variados de acordo com a falcatrua municipal, estadual ou federal, uma soma que eu não consigo imaginar mas, doce ilusão, adoraria saber o total.

Só pra ter uma vaga ideia, segundo o HajaData, o salário de cada um dos 31 vereadores de São Luís, vibrante capital de uma das capitanias de Sarney, é de cerca de R$10.000,00 fora tudo o mais.

E são mais de 60.000 vereadores tupiniquins.
E bota "tudo o mais" aí...

Quanto aos deputados estaduais, temos a seguinte fórmula: “Segundo o artigo 27 da constituição, o número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.”

Um deputado estadual do Amazonas tem salário superior a R$20.000,00 fora tudo o mais.
E bota mais um tanto de "tudo o mais" aí...

Você gosta de fazer conta, matemático leitor?
Eu também gosto, mas estou com preguiça.

Só pra simplificar, são 513 deputados federais cujos dão direito a, no mínimo, 1.539 estaduais sem contar os acréscimos mencionados no 'artigo 27 da constituição'.
Ou seja, bota mais um tantão de "tudo o mais" aí.

Fica o desafio ao atento leitor: multiplica isso tudo aí e me prova que esse horrível "rombo" das contas públicas não poderia ser resolvido com um mínimo de consciência e honestidade dessa corja que nós continuamos a eleger.

E, por favor, façam a conta descontando a corrupção.
Que, como sabemos, nunca aconteceu antes desse horrível período bolivariano e comunista que, ainda bem, foi estancado pelos probos Cunhas et caterva.

2 comentários:

  1. Não restando mínima dúvida a respeito, o salário do político não é o que mais lhe atrai. Como você mesmo disse, planos de saúde, cartões corporativos, auxílio moradia, verbas de gabinete, passagens aéreas e cotas parlamentares são, ainda, a pontinha de um iceberg de benefícios e possibilidades. Existem os mensalões e os recursos federais a fundo perdido para projetos municipais. Já ouviu falar nisto? Já ouviu falar em emendas parlamentares? Funciona assim: para aprovar um projeto de interesse do governo, o deputado "solicita" uma verba adicional para a sua cidade, a sua "base". São sempre alguns milhares de milhões destinados à construção de estradas, pontes e outras benfeitorias para a sua "base". Pois bem, para não despertar suspeitas, sempre fazem alguma coisinha, mas em concluio com o prefeito da sua "base", o deputado fica com 40%, que lhe destina 20% (natural, uma questão de hierarquia) e outros 20% para a construtora que irá superfaturar o custo das obras. Para isto existem as notas frias (que, dificilmente, são verificadas em sua autenticidade). Todos ficam felizes: deputado, prefeito e construtora, e sai uma obrinha, que renderá votos para o deputado e para o prefeito. Entendeu como é mágico o mecanismo? E, ainda, posam de benfeitores da região! Um conhecido meu, superintendente de obras de uma construtora, me passou toda a dinâmica. Não é lindo?
    Vitor Lemos

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    1. Isso, tratando só de uma obra "caseira".
      A quanto chegará o montante envolvido na entrega do pré-sal, por exemplo?

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