terça-feira, 19 de julho de 2016

A PROPAGANDA PRECISA DE SORTE?

Se não me falha o google, já lá se vão onze anos que a Talent atende a Ipiranga e já lá se vão mais de quatro anos da criação do bordão e dos excelentes vídeos da campanha "Pergunta lá no Posto Ipiranga".

Cujos foram magistralmente criados para reforçar o conceito de que o "Posto Ipiranga" seria muito mais do que um posto de gasolina, mas um lugar repleto de conveniências para o consumidor.

O "gordim", atrelado ao bordão, caiu no gosto do povo e se transformou no "garoto da Bombril" (Carlos Moreno, lembra dele?) dos tempos atuais.

Pois bem. O "gordim" é Antonio Duarte de Almeida Júnior, mais conhecido como "Batata", químico industrial e ator (!?) que já havia trabalhado em campanhas da Kibon e Casas Bahia mas, aposto que ninguém se lembra.

E aí vem a pergunta-título cuja resposta é um grande SIM!

Pela simples razão de já ter visto inúmeras ideias geniais serem desprezadas tanto pelos clientes (a última delas na semana passada né, Cacaio?) quanto, pior, pelos diretores de criação das agências.

E, em contrapartida, já ter sido testemunha - outras inúmeras vezes - da mesma situação no sentido inverso: ideias ruins incensadas e fracassadas.

No caso, acho que a sorte - por mais que laudas e laudas de textos caprichados e autojustificativos tentarem me convencer que não - ajudou a agência, o cliente e o "Batata".
São as famosas conjunções de hora certa, lugar certo e ambiente certo. Conjunções estas que, na minha opinião, só acontecem quando combinam competência e... Sorte!
(Como dizia Nelson Rodrigues: "Sem sorte Jesus teria morrido de sarampo.")

Concluindo, meus votos de vida longa à Talent (ainda é só Talent ou já virou multinacional?), ao Posto Ipiranga e ao "Batata"!

Um comentário:

  1. Perfeita análise e justa homenagem! A Talent merece o aplauso pela belíssima ideia de propaganda.
    Vitor Lemos

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