sábado, 9 de julho de 2016

ALTOS AGITOS DA VEIÊRA


Normalmente meus sábados - quando solitários - são regados a trabalho até meio-dia, praia, cerveja, varanda, contemplação, incontáveis pensamentos incongruentes, y otras cositas más.

Ao entardecer, após desfrutar as maravilhas oferecidas pelo poente,
se não houver jogo do Flamengo ou algum outro que valha a pena, costumo debruçar no poker enquanto ouço música.

Aí é que the pig twists it's tail.

Tenho centenas de músicas representativas da minha vida que fornecem prazer e inspiração.

Mas, depois que me 'anordestinei', passei a pesquisar a produção regional. Como a surpresa foi adorável, dividi minhas músicas entre as 'genéricas' e as nordestinas.
E, como as nordestinas ainda estão em menor número, fico economizando, intercalando a audiência (que nem quando estou lendo um bom livro) para prolongar o prazer quando 'pinta um clima', entende?

E descobri que essa prática é prejudicial ao jogo.
É que a danada da música nordestina é tão envolvente que eu desconcentro e desando a fazer bobagem no poker.

Conclusão óbvia: dane-se o poker. Perco um torneio, começo outro e sigo feliz batucando o forró mais gostoso do planeta e, ainda, tentando entender e decorar as letras incríveis.


Obs.: a imagem ilustrativa é de 2013 quando fiz meu primeiro e único - até agora - royal de ouros, ganhando a fabulosa soma de 500 dinheiros fictícios.

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