Normalmente meus
sábados - quando solitários - são regados a trabalho até meio-dia, praia,
cerveja, varanda, contemplação, incontáveis pensamentos incongruentes, y otras cositas más.
Ao entardecer, após
desfrutar as maravilhas oferecidas pelo poente,
se não houver jogo do Flamengo ou
algum outro que valha a pena, costumo debruçar no poker enquanto ouço música.
Aí é que the pig twists it's tail.
Tenho centenas de
músicas representativas da minha vida que fornecem prazer e inspiração.
Mas, depois que me
'anordestinei', passei a pesquisar a produção regional. Como a surpresa foi
adorável, dividi minhas músicas entre as 'genéricas' e as nordestinas.
E, como as
nordestinas ainda estão em menor número, fico economizando, intercalando a
audiência (que nem quando estou lendo um bom livro) para prolongar o prazer
quando 'pinta um clima', entende?
E descobri que essa
prática é prejudicial ao jogo.
É que a danada da música nordestina é tão
envolvente que eu desconcentro e desando a fazer bobagem no poker.
Conclusão óbvia:
dane-se o poker. Perco um torneio, começo outro e sigo feliz batucando o forró
mais gostoso do planeta e, ainda, tentando entender e decorar as letras incríveis.
Obs.: a imagem
ilustrativa é de 2013 quando fiz meu primeiro e único - até agora - royal de
ouros, ganhando a fabulosa soma de 500 dinheiros fictícios.
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