domingo, 6 de março de 2016

PÉROLAS COLHIDAS...


Outro dia numa agradável happy-hour:

1. Pobres deviam ser proibidos de votar. Eles não sabem nada.

2. Se essa anta não cair antes, voto no Bolsonaro.

3. Esses sírios que estão invadindo a Itália são todos ladrões, safados. Certo faz a Espanha que tem lanchas na costa e mandam bala nos barcos que tentam chegar. Com crianças ou não.

4. Esses 'direitos humanos' atrapalham tudo.

De acordo com o HajaData, os milhares e milhares de leitores deste blog se dividem, desigualmente, entre os que concordam, os que concordam parcialmente e os que discordam.
Eu discordo de tudo.

Mas, como o cidadão que perpetrou essas pérolas é amigo, inteligente, etc, fico na esperança que tudo tenha sido mistura de campari com ironia.

6 comentários:

  1. Também, discordo de tudo, embora com ressalvas ao item quatro, se incluirmos o sistema de punição aos menores de idade. Um marmanjo de dezessete anos sabe distinguir muito bem entre o certo e o errado! Dentre inúmeros outros crimes cometidos por insanos menores, aqui pelas Minas Gerais houve o recente episódio do assassinato de um casal na cidade de Araxá. Três maçãs podres roubaram os jovens recém casados e, após amarrados e amordaçados, aplicaram-lhes 117 facadas. Depois jogaram sobre eles fubá e açúcar. Todos os três merdas, já retidos (não se pode falar presos), confessaram que não conheciam o casal, e que adentraram a sua residência somente para roubar. O terror vivido pelas duas vítimas foi gratuito, e o ódio infinito. Com o requinte de tamanha crueldade, permito-me supor que mataram um primeiro, para que o outro pudesse observar previamente o que lhe esperava. O problema é que pimenta no cu dos outros não arde! Só arde no dos pais das vítimas, no dos irmãos ou no dos amigos como eu, que nasci lá. O Juiz que cuida do caso aplicou a pena protocolar de três anos de "retenção" como previsto no Estatuto nos casos de extrema violência, mas com acompanhamento da evolução psicológica destes criminosos a cada seis meses, podendo haver redução da pena caso chegue à conclusão que estes se regeneraram. Ele acredita que isto pode ser possível. Prefiro interromper a minha explanação antes de exclamar a minha opinião à cerca do posicionamento deste Juiz.
    Vitor Lemos

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  2. Esse caso escabroso, assim como tantos outros, é revoltante.
    Aos 17, ou até antes, já é mais do que tempo para o cara distinguir certo de errado.
    Também acho difícil acreditar em 'regeneração' nesses casos.
    O único problema, na minha opinião, é generalizar.
    E, pior, não julgar e executar sumariamente.

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  3. Generalizar é a questão que limita! Cada caso é um caso particular, e deve ser analisado, entendido e julgado de forma particular. A falta de educação paterna, a influência do meio (morar no morro é foda, meu!), e a desigualdade social explicam grande parte dos crimes cometidos, mas existe uma coisa que é mais determinante ainda: a índole! Nascemos com ela, por mais inexplicável que possa parecer. Há maçãs podres irrecuperáveis, como outros que, recentemente, arrancaram o coração de uma adolescente num ritual de magia negra na cidade de Ouro Preto.
    Para este tipo de pessoa a única condição seria a sua completa exclusão da sociedade: reclusão perpétua, mesmo! Extrema seria a tolice de conceder-lhes nova chance de ceifar mais vidas, porque são maçãs podres, irrecuperáveis! Numa sociedade desenvolvida, menores e adultos são julgados à luz dos fatos, e lembro-me de dois pestinhas de catorze anos que estupraram e mataram uma garotinha de seis, e foram condenados à prisão perpétua. Aplaudo! Ocorre que aqui, com este aplauso, alguns costumariam me julgar discípulo do Bolsonaro. É duro, meu!
    Vitor Lemos

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    1. É complicado mesmo ouvir 'discípulo do Bolsonaro'.
      Pra mim, é igual xingar a mãe...

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