Joguei boliche por
muitos anos. É uma cachaça.
Graças
ao boliche viajei muito e pude conhecer lugares inesperados como a cidade do Cairo e Ribeirão Preto.
Conheci
muita gente e fiz poucos, mas valiosos amigos.
O boliche nos EUA, com
milhões de jogadores, é uma indústria poderosa e as fábricas, regularmente, despejam
no mercado incontáveis bolas novas. Com diferentes
compostos, diferentes propostas (é, entediado
leitor, bola de boliche também tem 'proposta') e, claro, diferentes nomes.
E é aí que, pra mim,
'the pig twists it's tail': os nomes devem ser fortes, impactantes,
enigmáticos, modernos e tudo mais que leve o jogador a ter certeza de que esta
é a bola que o levará ao nirvana.
Aí, é um dilúvio de Hammer Scandal, Storm Fight, Columbia
Delirium Schock e coisas no gênero.
Haja imaginação, né
não?
Por que essa conversa cheia de reminiscências?
É que hoje tropecei
num spam me oferecendo um lindo carro, cheio de frescurites, por um preço indecente mas...
Na cor Gris Aluminium Scandium!
Putz!
As automobilísticas, com certeza, estão com o mesmo problema das indústrias do boliche.
Hahaha... mitou
ResponderExcluirValeu, Bira.
Excluir(Curiosidade: "mitou" é do verbo "mitar"?
Eu mito, tu mitas, ele mita...?)
Abs.
Sem dúvida, o boliche é uma cachaça, mesmo para jogadores como eu que nunca passam dos 180 de média. Mesmo sendo um pangaré, insisti muito, até que descobri que para mim é melhor catar gabiroba. Ainda mantenho as minhas bolas, particularmente, a "Black Widow" (Viúva Negra), que ao invés de detonar os pinos, acabou detonando o meu amor próprio. Qual jogador de boliche resiste a uma reluzente bola nova com a alcunha de "Assassin"? Vale tudo para vender! O ex-publicitário Tiago conhece bem sobre isto, sobre como alcançar o imaginário do consumidor. Crescemos, envelhecemos, enrugamos, mas sempre seremos crianças grandes!
ResponderExcluirVitor Lemos
E, convenhamos, acho que essas ações e reações valem para qualquer esporte. Seja individual ou não.
ExcluirOu seja, deveríamos dar glórias ao esporte - que nos mantem como crianças grandes.
Só que, as crianças grandes costumam carregar as bobagens acumuladas pela vida.
E aí... Haja muuito saco!