Em qualquer língua, esta
é, certamente, uma das expressões mais usadas e abusadas. E, convenhamos, é
absurda. "Meeeu"? Ora
bolas, o cara não é onipotente e onipresente? Então, como assim
"meeeu"?
E
você queria o que, ô pentelho?
Que a gente dissesse "Nooosso Deus!"?
Não se trata disso.
Pode falar o que quiser. O que me impressiona é essa necessidade louca que a
gente tem de ser exclusivo.
Pelo visto você não reza pelos que gosta, só reza pra você.
Egocêntrica a boneca!
Claro que não.
E,
antes que eu me esqueça, egocêntrica é aquela senhora sua mãe. Saudade dela. É o
seguinte: mesmo rezando pelos outros continuo a considerar que o cara está a meu
serviço. Aí é que está o ponto.
Tem
nada a ver. Você mesmo disse: ele é onipotente e onipresente. Então, tá aí pra
todo mundo.
Mas será que vou ter
que desenhar? É esse o ponto! Se ele tá aí pra todo mundo, a gente não devia se
apossar com tanta desfaçatez.
"Desfaçatez"?
Cara, tu tá velho mesmo.
Vai a merda.
Deixa
de bobagem. Ninguém está se apossando de nada.
É só u'a metáfora. "U'a", viu? Também estou velho.
É só u'a metáfora. "U'a", viu? Também estou velho.
Reconheço que "U'a"
é melhor que "desfaçatez".
Mas, continuo achando que é uma apropriação indébita.
Mas, continuo achando que é uma apropriação indébita.
"Apropriação
indébita"? Meeeu Deus!!! Garçon, a saidera.
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