Tinha
prometido a mim mesmo que não falaria mais de política.
Mas, como adepto
fervoroso do direito de mudar de opinião,
vamos lá.
vamos lá.
Para
minha tristeza, o PT foi pro saco, a esquerda está nas cordas e a direita (risos) está voando de helicóptero nas
contas suíças e sabe-se lá mais onde.
Para
minha tristeza maior, o judiciário (risos)
abriga figuras que deveriam estar sendo julgadas e não julgando.
Para
minha tristeza incalculável, o jornalismo também foi pro saco.
A
grande mídia se confirma como uma instituição voltada exclusivamente para seus
intere$$ses; enquanto alimenta esse ridículo FlaXFlu entre governo e oposição (risos), continua firme a perpetuar seus
ganhos estratosféricos.
A
mídia dita alternativa tenta jogar o jogo, devolve as caneladas mas, no calor
da pugna, volta e meia comete lamentáveis pecados jornalísticos.
Para
minha decepção, vejo a maioria dos meus amigos participando
- como se estivessem numa "Ôla" - desse jogo em que ninguém vai sair ganhando.
- como se estivessem numa "Ôla" - desse jogo em que ninguém vai sair ganhando.
Para
meu espanto, constato diariamente - através de conversas com representantes das
mais diferentes camadas sociais - que a maioria não está nem aí para a
política.
Estão
preocupados com coisas mais importantes. Desde o boteco a ser visitado na
sexta-feira, o dólar para a viagem pra maiâmi e o preço do crédito do celular.
E
aí dou de cara com duas frases definitivas do Ricardo Kotscho:
"Somos
todos responsáveis por esta situação."
"Enquanto
houver eleições, ainda há esperanças."
Tá
mais do que certo o veínho.
É
o único jeito de ficarmos livres dessa corja que habita a política brasileira.
Mas,
para isso é preciso que tenhamos consciência, conhecimento e discernimento na
hora de votar.
E
aí... Que preguiça, né não?
É
mais cômodo embarcar na canoa que mais nos agrada, na "Ôla" mais
aparente do fêicibúqui, do que pesquisar, ler, conversar, conhecer e procurar e
se informar sobre quem realmente merece nosso voto.
Assim
sendo, para minha tristeza completa, eles seguirão eternos.
Ou
não?
Tiago, entre suas tristezas e decepções, entre a verdade da primeira frase do Kotscho e a utópica esperança da segunda, tenho a lhe dizer que quem está na ``ola`` desse jogo talvez sinta que está assistindo a uma verdadeira ``pelada``, por obrigação, esperando em gol de Pelé ou Zico que não verá nunca. Assim sendo,para sua tristeza completa, vai acostumando com a ideia de que seus netos e bisnetos irão alcançar a idade dos velhotes da foto, olhando para ela com a mesma tristeza sua. Esperando sempre um golaço nessa ``pelada`` interminável.
ResponderExcluirO voto não resolverá nunca a nossa situação.
Acredito que somente um regime tipo Cingapura mesmo que implantado a doses homeopáticas.
O anônimo LC.
Luiz Celso,
ExcluirConcordo que meus netos e bisnetos, pelo andar dessa carruagem que já vem rodando desde o século XVI, vão estar na mesma.
Discordo da "Singapura Solution".
Abração.