Amanhã
começam as eliminatórias para a Copa de 1970.
A
nação, ligadona nas importâncias fundamentais, está dividida entre os que
acreditam, os que desconfiam, os 'pachecos' (ou
o equivalente deles), os que torcem contra, os que tentam torcer contra mas
não conseguem e os indefectíveis analistas.
(Até
hoje os cientistas estão tentando decifrar um enigma paralelo ao do ovo e da
galinha: "Quantos nanomicrossegundos foram transcorridos entre o nascer do
futebol e o surgimento dos analistas?")
Reparou,
leitor ligadão, que estou falando das eliminatórias para a Copa de 70
(setenta)?
Em
qualquer boteco, esquina ou fila, discussões ocorriam sobre a ausência do
Dirceu Lopes, Ademir da Guia e vários outros.
(Como convinha ao exuberante futebol da época.)
Pois
bem. Amanhã começam as eliminatórias para a Copa de 2018 (com essa marquinha 'miserável' aí na foto).
A
nação está cagando, andando e os poucos admiradores do futebol que restam não conseguem, nem de longe, escalar de cabeça o esquadrão
canarinho. ("esquadrão
canarinho" é de matar, né não?)
O
que não é demérito uma vez que, em nossos times do coração, os ídolos estão durando - em média - uma temporada. Ou meia.
O que dificulta a memorização dos velhos (só nós?) torcedores.
O que dificulta a memorização dos velhos (só nós?) torcedores.
Que
tempos vivemos!
A
culpa é da Dilma, é claro.
E, mais uma vez, 'recomeeindo' o "Futebol ao Sol e à Sombra" do Eduardo
Galeano. Além de ser um cronograma da história contemporânea, é leitura obrigatória para aqueles, poucos pelo visto, que ainda apreciam
o rude esporte bretão. ("rude
esporte bretão" é de matar, né não?)
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