quarta-feira, 7 de outubro de 2015

ÁCHQUÍÍÍ...

Amanhã começam as eliminatórias para a Copa de 1970.
A nação, ligadona nas importâncias fundamentais, está dividida entre os que acreditam, os que desconfiam, os 'pachecos' (ou o equivalente deles), os que torcem contra, os que tentam torcer contra mas não conseguem e os indefectíveis analistas.
(Até hoje os cientistas estão tentando decifrar um enigma paralelo ao do ovo e da galinha: "Quantos nanomicrossegundos foram transcorridos entre o nascer do futebol e o surgimento dos analistas?")

Reparou, leitor ligadão, que estou falando das eliminatórias para a Copa de 70 (setenta)?
Em qualquer boteco, esquina ou fila, discussões ocorriam sobre a ausência do Dirceu Lopes, Ademir da Guia e vários outros.
(Como convinha ao exuberante futebol da época.)

Pois bem. Amanhã começam as eliminatórias para a Copa de 2018 (com essa marquinha 'miserável' aí na foto).
A nação está cagando, andando e os poucos admiradores do futebol que restam não conseguem, nem de longe, escalar de cabeça o esquadrão canarinho. ("esquadrão canarinho" é de matar, né não?)

O que não é demérito uma vez que, em nossos times do coração, os ídolos estão durando - em média - uma temporada. Ou meia.
O que dificulta a memorização dos velhos (só nós?) torcedores.

Que tempos vivemos!
A culpa é da Dilma, é claro.


E, mais uma vez, 'recomeeindo' o "Futebol ao Sol e à Sombra" do Eduardo Galeano. Além de ser um cronograma da história contemporânea, é leitura obrigatória para aqueles, poucos pelo visto, que ainda apreciam o rude esporte bretão. ("rude esporte bretão" é de matar, né não?)

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