Na
luta desde a década de 80,
o Movimento Sem Terra - MST, segundo seu site, é
organizado a partir das seguintes premissas básicas:
"O Movimento Sem
Terra está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são
cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e da
organização dos trabalhadores rurais.
Mesmo depois de
assentadas, estas famílias permanecem organizadas no MST, pois a conquista da
terra é apenas o primeiro passo para a realização da Reforma Agrária.
... Fruto da
organização de cooperativas, associações e agroindústrias nos assentamentos,
procuramos desenvolver a cooperação agrícola como um ato concreto de ajuda
mútua que fortaleça a solidariedade e potencialize as condições de produção das
famílias assentadas, e que também melhorem a renda e as condições do trabalho
no campo.
... Arma de duplo
alcance para os Sem Terra, a educação tornou-se prioridade do Movimento."
Como
diria O Pasquim, na mesma década de 80, o MST é válido, lúcido e inserido no contexto.
Mas... Me
fica a dúvida:
Que gênio do marketing orienta esses esforçados lutadores?
Por que fechar uma rodovia durante o dia inteiro com forró tocando, facões sendo exibidos, caninha rolando solta e, tal e qual guardas de trânsito numa blitz, liberando a passagem dos veículos em conta gotas?
Me parece uma estratégia completamente idiota para quem precisa de apoio popular.
Passei
por essa ontem ao sair cedo de João Pessoa para Recife.
Na ida, quase uma hora parado e, na volta à tarde, fiz essa foto de "repórter do fato".
Na ida, quase uma hora parado e, na volta à tarde, fiz essa foto de "repórter do fato".
Mais
do que raiva - discretamente escancarada por todos ao redor - me deu foi pena
de ver uma galera, teoricamente, cheia de bons princípios, tão despreparada
para entender os tempos em que vivemos.
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