quarta-feira, 21 de outubro de 2015

BURRICE

Na luta desde a década de 80,
o Movimento Sem Terra - MST, segundo seu site, é organizado a partir das seguintes premissas básicas:

"O Movimento Sem Terra está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e da organização dos trabalhadores rurais.

Mesmo depois de assentadas, estas famílias permanecem organizadas no MST, pois a conquista da terra é apenas o primeiro passo para a realização da Reforma Agrária.

... Fruto da organização de cooperativas, associações e agroindústrias nos assentamentos, procuramos desenvolver a cooperação agrícola como um ato concreto de ajuda mútua que fortaleça a solidariedade e potencialize as condições de produção das famílias assentadas, e que também melhorem a renda e as condições do trabalho no campo.

... Arma de duplo alcance para os Sem Terra, a educação tornou-se prioridade do Movimento."

Como diria O Pasquim, na mesma década de 80, o MST é válido, lúcido e inserido no contexto.

Mas... Me fica a dúvida:
Que gênio do marketing orienta esses esforçados lutadores?

Por que fechar uma rodovia durante o dia inteiro com forró tocando, facões sendo exibidos, caninha rolando solta e, tal e qual guardas de trânsito numa blitz, liberando a passagem dos veículos em conta gotas?
Me parece uma estratégia completamente idiota para quem precisa de apoio popular.

Passei por essa ontem ao sair cedo de João Pessoa para Recife.
Na ida, quase uma hora parado e, na volta à tarde, fiz essa foto de "repórter do fato". 

Mais do que raiva - discretamente escancarada por todos ao redor - me deu foi pena de ver uma galera, teoricamente, cheia de bons princípios, tão despreparada para entender os tempos em que vivemos.

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