quarta-feira, 4 de julho de 2012

ELES ESTÃO LÁ...

Tenho diversos e grandes amigos que “estão lá”.
Quer dizer: nos falamos, quando muito, uma vez por ano, encontramos mais espaçadamente ainda mas, eles estão lá.

Acontecimentos dos últimos trinta dias me fazem pensar que ainda bem que eles estão lá. Porque dois deles estão correndo o risco de passar para o estágio do “estavam lá”. O que é péssimo.
Ou um risco pior: ainda que estejam lá, não estarem mais lá (sacou a sutileza profunda?). O que é muito péssimo.

Então, caso algum de vocês - milhares e milhares de leitores, tenha a mente tão confusa quanto a minha, por favor, manifeste-se.
Porque estou começando a ficar preocupado com essa história de amigos que estão lá.
Vamos trocar por “tamos aí”?

12 comentários:

  1. Esse tem sido meu "momento filosofia do travesseiro". Ando precisando dos raros - mas, importantíssimos - "tamos aí!".

    Como faz com a distância, com o tempo, com a vida pra ganhar? Se o que vale a pena mesmo é a gente juntar com quem a gente ama e curtir um papo, um sol, uma lua, carteado, um bom filme, nada, etc., etc.?

    Fica o meu enorme desejo de melhoras aos dois amigos que estão apertando o coração do Haja. ;)

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  2. Olá Rouco,

    Tô te entendendo não !
    Quando os que " estão aí " marcam encontro no São Bentinho você não aparece. Será que vai esperar para encontrarmos quando passarmos para o estágio " estamos lá " ?
    Abração, Quini

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    1. Quini,
      O "tamos aí" é uma proposta mais de atitude do que de presença. (Até porque, devo confessar, achei aquele boteco uma bosta, além de ser fora de mão...)
      Vamos combinar com Tonico que abriu um boteco na Boa Esperança e já cansou de falar que é só avisar que ele produz o happy-hour.
      Abs.

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  3. É cariôco... Já inclui na minha reza diaria. O meu proximo passo é ir lá, sentir e ver se há algo que se possa fazer para ajudar. Agora, de uma coisa tô certo depois que o ultimo irmão do papai se foi e a mamae idem. A prateleira agora é a nossa (plagiando minha mana). O que fica cada vez mais nítido é que tá passando da hora da gente descobrir o que veio fazer aqui nesse mundão e ir fundo. Tchê

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    1. Tchê,
      Essa prateleira, não sei não!
      Por enquanto estou me incluindo fora dessa - embora nada impeça que amanhã eu mude de ideia...
      Abs.

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  4. Pois é, Grande Tiago, chegamos na idade em que as perdas ocorrem amiúde. Há dois anos perdi "o" amigo, aquele que a vida concede somente uma chance para achar, e que me acompanhou desde os quatorze. É duro! Outros tantos se ilham em processo acelerado de letargia com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar. Alguns chegam naquele lugar que queriam e se perguntam e aí, porque pararam de sonhar. É hora de balanço, de usufruir da possível sabedoria acumulada e, neste momento, percebemos que alguns, lamentavelmente, ficaram para trás. Perderam-se no emaranhado de seus projetos irrealizados e se ressentem com a vida. Tolos! A vida não é boa nem má, a vida é apenas a vida, misteriosa, inquietante e infinita. Tentei jogar boliche, distante do brilho que você alcançou, mestre do Haja, mas não me abati. Ninguém pode tudo! Não perco o vício de relacionar-me com a vida de forma criativa (aprendi com nosso amigo comum Mauricio Moreira), e vou em frente com gula, enquanto posso, enquanto consigo sonhar, e sempre com a ajuda da música, fonte inesgotável de paixão, de tesão, de realização. Dentre as inúmeras formas de prazer que poderíamos buscar com os "tamos aí" que Maria Paula elencou, não consta ela, a música. Imagino que tenha sido distração, pois ela é combustível e desculpa pra tudo que é de bom. Municia uma conversa, instiga o movimento e aproxima as pessoas. Para quem não se importa com alguns decibéis a mais (que o paraíso que é o meu lugar permite), minha varanda e minha sala de som pampulhense estão abertas para quem quer exercitar o "tamos aí". Haja videos duca, também! A vida vale a pena por estas coisas!
    Vitor Lemos

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    1. Vitor,
      isto não é um comentário - é um "post" educativo.
      E, realmente, o esquecimento da Maricota em relação à música é impressionante considerando que ela foi brindada com ouvido absoluto enquanto nós, esforçados, temos orelhas. Quando você conhecer a adorável criaturinha vai entender melhor o que estou dizendo.
      Valeu, cidadão!
      Abs.

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  5. Se a Maria Paula é de Belzonte, e é da turma da música, será bem vinda ao meu espaço, assim como você sempre será. Sou da turma dos "tamos aí" e procuro fazer as coisas acontecerem. Trilha boa aqui não falta, para todos os estilos, e já que somos da época do Bonanza sugiro uma seleção de gostosas da década de sessenta prá ninguém botar defeito. Pra julho tá russo, mas caso queiram, agosto está aí. Estou com um acervo de videos ultra-selecionados que fica difícil escolher, e o meu vizinho é surdo. Benzadeus!
    Vitor Lemos

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    1. A Maria Paula é minha filha mais velha, está morando em Uberlândia, cuidando do marido e da minha neta.
      Mas, em ela vindo, pode ter certeza que vamos armar uma visita aos seus domínios.
      (Vizinho surdo é uma benção divina...)
      Abs.

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    2. Maria Paula (a Hajinha mais velha)6 de julho de 2012 às 22:30

      A Maria Paula esqueceu da música por um daqueles minutos de ausência que acometem a pessoa. Existo com música. Quanto ao ouvido... eu chamaria de "absoluto intermitente", porque, de vez em quando, falha!

      Vizinho surdo é uma bênção.

      E eu não tô só cuidando do marido e da filha (neta). Tô cuidando da minha carreira, de três projetos distintos, cuidando de emagrecer, de não pirar, da casa, de mim. Mas, não vejo a hora de ir a BH.

      E vou adorar o programa audiovisual!!! :)

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  6. Maria Paula, assim que vier será um prazer recebê-la. Pode agendar sua noite belohorizontina de sexta ou sábado e me comunicar. Já senti a estirpe do Grande Tiago!
    Vitor Lemos

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