Acho engraçado: quem primeiro convocou o Hulk para a seleção foi o Dunga. Os “analistas” reagiram com, no mínimo, escárnio.
Hoje o verdinho é incensado pelos mesmos “analistas” - que ignoram o Dunga (por quem não nutro grandes simpatias, é bom deixar claro).
Agora a moda, entre eles, é achar defeito no Neymar. Hoje ele botou a bola na cabeça do Pato para empatar o jogo, fez um golaço de falta - provocada por ele - e, depois de driblar dois, deu de calcanhar para o Oscar matar o jogo.
Todos os “analistas” imediatamente voltaram a afirmar que “Como eu sempre disse”, o Neymar é um fora de série e bdrsfrlsksdfgnznhnnn...
Me fizeram lembrar o Rui Porto, um dos primeiros “analistas” da televisão (que pontificava na Tv Continental do Rio de Janeiro - olhaí que “belle epoque”).
Ele comentava no vídeo-tape e, com a maior cara de pau, sempre repetia: “Como eu disse no decorrer da partida...”.
Hulk é brincadeira de mau gosto. Além dele, a seleção se apequena com o mediano Sandro, com o medíocre Rômulo e com o ridículo Juan. Thiago Silva não merece jogar ao lado de uma anta daquele tamanho. Paulo Henrique Ganso está mais para um patinho feio. O cara anda em campo. Nunca será nada, até promessa deixou de ser, mas Oscar é monstro. Agora entendo a briga de São Paulo e Inter por ele. Estamos arrumados com a camida dez. Só falta a troca do técnico. Nossa besta verde amarela jamais convocou Paulinho para a seleção, o volante mais completo do futebol brasileiro. Vi somente flashes do jogo. Quando era garoto, jogo da seleção era ritual imperdível. Nos dias de hoje, preferi ver o dream team, e acordei às sete da manhã para ver o basquete brasileiro. Esta é a medalha que mais desejo. Basta que Magnano não coloque mais Machado e Marquinhos para jogar. Os restantes nos dão orgulho. O brasileiro precisa dividir um pouquinho mais de seu tempo entre o voley e o basquete.
ResponderExcluirVitor Lemos
Olimpíada também serve pra gente lembrar os bons tempos.
ExcluirAmaury, Vlamir, etc.
(Que merda, hein???)
Abs.
Bem entendido: "merda" no sentido da comparação entre os valores de então e os de hoje.
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