quarta-feira, 23 de maio de 2012

CORINTHIANS 1 X 0 VASCO

Por muito breves momentos, tanto Corinthians quanto Vasco parecem dois barceloninhas: tocando a bola pra lá, pra cá e fazendo cara de conteúdo. Mas, logo logo, caem na real e... Chutão pra frente - agora rebatizado de “ligação direta”. Tudo bem que o Cássio, goleiro do Corinthians, deu uns dois ou três chutões de três dedos (talvez menesguêio defina melhor), mas continua sendo chutão pra frente.

Joguim mornim, bobim, chatim, 20 minutos, uma chance pro Corinthians, bola pra fora. 31, Fernando Prass faz uma defezaça na cabeçada do “Famoso Quem?” do Corinthians e mais nada.

17 do segundo tempo, acordo com Diego Souza perdendo um gol incrível. Escanteio, Nilton cabeceia na trave. 31, acordo de novo com uma bola na trave chutada pelo Emerson do Corinthians.
42, Paulinho (o “Famoso Quem” do primeiro tempo) acerta outra cabeçada e decreta a vitória do Curingão.

Que merda hein, MV?

Aproveitando o momento futebol, li outro dia que o Alberto Helena Jr., no Bem Amigos do Sportv, defendeu a elitização (ou higienização como preferem alguns) dos estádios: “O estádio, como arena, um teatro grego, era uma praça pública onde o povo ia para se manifestar, porque você não tinha outro veículo de comunicação. Hoje em dia, o futebol, que é um entretenimento de massa, encontra o seu palco na televisão, que alcança as grandes multidões e todas as categorias sociais. O estádio passou a ser o teatro e a receber uma ínfima parte do torcedor. E essa pequena parte tem que fazer parte do espetáculo, então a tendência natural é a grande massa vendo futebol pela TV e uma elite nos estádios".

Não concordo com nenhuma linha do que ele diz.
Mas, adoro ver alguma coisa diferente nesse universo profundamente previsível dos comentaristas de futebol.

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