Sempre achei essa brincadeira extremamente injusta: pouquíssimas chances para um e infinitas para todos os outros. Não via empolgação nem em ser a “cabra cega” e muito menos em escapar dela.
E ainda tinha um lance de girar o vendado antes dele sair, enlouquecido, procurando pegar os outros. Pô! Sem enxergar e, ainda por cima, tonto?
É muita sacanagem.
Quando a chatura acontecia em ambientes pequenos o infeliz ainda tinha chance de esbarrar em alguém. Aí, para tudo, tira a venda e passa para a próxima vítima. Um clássico da crueldade infantil.
Achava ridícula a brincadeira quando eu era criança, achei perigosa quando minhas filhas brincaram e vou detestar quando Tuniquinha passar por esse altamente dispensável estágio.
E ontem, assistindo "It Only Hurts When I Laugh", fui brindado com a frase definitiva: -“Vendas só deveriam ser permitidas em sequestros e fuzilamentos”.
Você me fez lembrar daquela brincadeira que rolou uma vez lá em casa: um pegador em dois quartos escuros, com cobertores cobrindo as janelas. Aí estavam todos igualados.
ResponderExcluirFica mais justo, mesmo.
ExcluirQuanto à lembrança, acho que estou ficando "velho sem noção" pois não tenho a menor ideia de quando e como era a brincadeira...
Foi em dois quartos que se comunicavam por uma porta. Na minha lembrança, ficaram totalmente escuros com os cobertores que colocamos nas janelas. Acho que era como um pegador. O lance era as pessoas se movimentarem silenciosamente e tentarem evitar o pegador.
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