domingo, 22 de novembro de 2015

IN


Já dizia o imortal Stanislaw Ponte Preta:
"Quem fuma cachimbo na rua é In. In-glês ou In-becil."

E dentre as inúmeras categorias "In's" que podemos apreciar hoje em dia, a dos Inseridos no celular me chama especial atenção.

Seguem três cenas presenciadas pelo locutor que vos fala.

1. Patinador matinal, cheio de acessórios, fazendo charme para as patinadoras. Só que nem ele nem elas se dão a mínima. Estão todos patinando e olhando o celular. Aí ele arranca e vai se filmando enquanto desliza. Tão embevecido está consigo mesmo que não repara um táxi estacionado com a porta aberta. Toma um estabaco e consequente bronca do taxista.

2. Mãe moderna com filho pequeno na praia. Ela se levanta para ir embora, agarra a criança num braço, vai pegar a bolsa com o outro e o celular - que está enganchado na calcinha - ameaça cair. Ela se contorce, evita a queda do "my precious" mas, ao fazer tão importante salvamento, dá uma gravata na criança que começa a chorar. Ela dá um esporro na criança!

3. Cidadão moderno, trajando mochila, óculos escuros, fones de ouvido, etc, está na calçada aguardando uma carona. A carona chega, estaciona do outro lado, buzina, ele, por instantes, volta ao mundo real e vai atravessar a avenida. Olhando para o celular, é claro. Quase é atropelado por um ciclista e... Xinga o ciclista!

É mole ou quer mais?

4 comentários:

  1. Já tentei, não adianta ser contra ! Continuemos apenas com nossa IN dignação à respeito deste IN compreensível imediatismo atual que está IN viabilizando os relacionamentos verdadeiros. As empresas de Telefo NI a agradecem.
    Amigônimo

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    Respostas
    1. Não adianta, mesmo.
      Principalmente porque os "In's" não ligam a mínima.
      Dá uma olhada aqui: http://hajamuuitosaco.blogspot.com.br/2015/05/carregando-conteudo-interativo.html

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  2. E ainda acreditam que isto é uma evolução!...
    Vitor Lemos

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