sábado, 13 de junho de 2015

A QUEM INTERE$$A?

Dando uma geral nas opiniões de lá e de cá, dou de cara com o artigo "A mídia e os atentados de todos os dias" de Luciano Martins Costa.

Ele fala sobre a morte do almirante Júlio de Sá Bierrenbach:
"A História registra o papel relevante que cumpriu, como ministro do Superior Tribunal Militar, por resistir ao arquivamento do processo sobre o atentado do Riocentro, ocorrido em 30 de abril de 1981. Ele foi também umas das fontes de informações que chegaram a jornalistas, por um tortuoso caminho, e que permitiram desvendar aquele que teria sido o mais brutal dos crimes da ditadura."

E muito mais.

E aí vem o comentário abaixo:

Gilson Raslan disse...
... Em 2008 o mundo encontrava-se a um passo do abismo. Para a crise não atingir em cheio o nosso país, o então Presidente Lula ocupou todos os espaços da mídia para concitar os brasileiros a consumir, consumir e consumir, o que evitaria a crise a chegar forte até nós, com fechamento de empresas e consequente perda de empregos.
O povo atendeu o Presidente e saiu às compras. A consequência desse comportamento foi um aumento record de emprego, de renda e de produção.
De um ano para cá, a mídia substituiu o otimismo do governo por um pessimismo sem tamanho e, com claro objetivo de minar o governo, concita a população a não consumir, a não se endividar, porque a crise chegou forte ao país. Resultado: o consumo caiu, a produção de bens declinou e o desemprego está subindo.
Não há dúvida de que a campanha da mídia atingiu o governo, mas atingiu mais fortemente o empresariado e a própria população que acreditou no catastrofismo dela.
A mídia transformou a MAROLINHA no governo Lula, em um TSUNAME no governo Dilma.
A troco de que a mídia se comporta assim?

E aí eu repito a pergunta: A troco de quê?

Como entender que, ao incentivar a ideia de uma crise catastrófica, os grandes interessados no consumo estejam - conscientemente - dando um tiro no pé?

Aguardo profundas análises econômicas.
(Intrincadas teorias da conspiração também são bem vindas.)

4 comentários:

  1. Thiago, vale tudo para retirar o PT do governo e abrir os lucros da Petrobras: de tentativa de "impitchma" a quebrar o país.

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  2. O que nós, pobres mortais, teimamos em não aprender é que..."NINGUÉM COMANDA O MERCADO!" Nem Lula comandou, nem a mídia está comandando, simplesmente porque jamais terão esse poder.
    O que houve em 2008 foram fatos totalmente deploráveis, que mascararam nossa real situação e impediram de nos preparar para o negro futuro que nos aguardava e estamos agora amargando. Estávamos flutuando e surfando num mar de merda! Agora nela estamos mergulhados.
    O MERCADO, como todos os pequenos mercados que funcionam nas esquinas de todo o mundo, só precisa de boa estrutura interna e externa para operacionalizar suas mercadorias e de bons administradores (não corruptos) de sua arena física (organização, limpeza, etc.), porque compradores e vendedores sempre existirão, como desse os nossos primórdios.

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    1. E o inocente aqui achando que o Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne - que analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores mundo afora e concluiu que menos de 1% destas companhias controlam mais de 40% da economia mundial - estava certo.
      Obrigado, anônimo! Tudo ficou claro para mim!
      A partir de agora vou direcionar minhas preces para o Deus Mercado.

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