O
refratário deu hoje uma declaração, sobre a seleção de 94, que fez a delícia
dessa mídiazinha politicamente correta:
"Nosso
grupo era burro e tinha sorte, enquanto os outros eram bons, mas tinham azar.
Eu até acho que eu sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar.
Os caras olham pra mim: vamos bater nesse aí, e começam a me bater, sem noção,
sem nada, não gosto dele, começam a me bater".
Rapidinho
a CBF, certamente numa atuação vibrante de seu chefe de delegação, divulgou as
desculpas:
"Quero
me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declaração
sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei não reflete os meus
sentimentos e opiniões".
Fora
ele um pouco mais independente poderia ter afirmado que "Até acho que sou
crioulo de tanto que eu apanho."
Ou
alguém ainda pensa que os negros têm tratamento igualitário nesse nosso país tropical,
alegre, miscigenado e amistoso?
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! Certamente, os negros não tem tratamento igualitário neste país, mas os comentários que ele fez são dignos de um idiota, induzindo inclusive que o negro gosta de apanhar. Não creio que ele seja racista, mas evidencia-se a certeza de que não possui mínima condição intelectual para ser comandante de uma seleção brasileira, seja de futebol ou de qualquer outra coisa. Até os boleiros tem que saber como se expressar! Eu já o ouvi dizendo "menas". Tenha a santa paciência!
ResponderExcluirVitor Lemos
Na primeira entrevista dele que eu assisti, lá em 2009, acho, ele soltou um "Conversa cum nóis" que me deu vontade de chutar a televisão. Pra variar.
ExcluirDepois um amigo me explicou que isso é um vício de linguagem comum no sul.
O que explica mas, não justifica!