Dando uma geral nas
opiniões de lá e de cá, dou de cara com o artigo "A mídia e os atentados de todos os dias" de Luciano
Martins Costa.
Ele fala sobre a morte
do almirante Júlio de Sá Bierrenbach:
"A
História registra o papel relevante que cumpriu, como ministro do Superior
Tribunal Militar, por resistir ao arquivamento do processo sobre o atentado do
Riocentro, ocorrido em 30 de abril de 1981. Ele foi também umas das fontes de
informações que chegaram a jornalistas, por um tortuoso caminho, e que
permitiram desvendar aquele que teria sido o mais brutal dos crimes da
ditadura."
E muito mais.
E aí vem o comentário
abaixo:
Gilson
Raslan disse...
...
Em 2008 o mundo encontrava-se a um passo do abismo. Para a crise não atingir em
cheio o nosso país, o então Presidente Lula ocupou todos os espaços da mídia
para concitar os brasileiros a consumir, consumir e consumir, o que evitaria a
crise a chegar forte até nós, com fechamento de empresas e consequente perda de
empregos.
O
povo atendeu o Presidente e saiu às compras. A consequência desse comportamento
foi um aumento record de emprego, de renda e de produção.
De
um ano para cá, a mídia substituiu o otimismo do governo por um pessimismo sem
tamanho e, com claro objetivo de minar o governo, concita a população a não
consumir, a não se endividar, porque a crise chegou forte ao país. Resultado: o
consumo caiu, a produção de bens declinou e o desemprego está subindo.
Não
há dúvida de que a campanha da mídia atingiu o governo, mas atingiu mais
fortemente o empresariado e a própria população que acreditou no catastrofismo
dela.
A
mídia transformou a MAROLINHA no governo Lula, em um TSUNAME no governo Dilma.
A
troco de que a mídia se comporta assim?
E aí eu repito a
pergunta: A troco de quê?
Como entender que, ao
incentivar a ideia de uma crise catastrófica, os grandes interessados no
consumo estejam - conscientemente - dando um tiro no pé?
Aguardo profundas
análises econômicas.
(Intrincadas
teorias da conspiração também são bem vindas.)
Thiago, vale tudo para retirar o PT do governo e abrir os lucros da Petrobras: de tentativa de "impitchma" a quebrar o país.
ResponderExcluirPutz!
ExcluirO que nós, pobres mortais, teimamos em não aprender é que..."NINGUÉM COMANDA O MERCADO!" Nem Lula comandou, nem a mídia está comandando, simplesmente porque jamais terão esse poder.
ResponderExcluirO que houve em 2008 foram fatos totalmente deploráveis, que mascararam nossa real situação e impediram de nos preparar para o negro futuro que nos aguardava e estamos agora amargando. Estávamos flutuando e surfando num mar de merda! Agora nela estamos mergulhados.
O MERCADO, como todos os pequenos mercados que funcionam nas esquinas de todo o mundo, só precisa de boa estrutura interna e externa para operacionalizar suas mercadorias e de bons administradores (não corruptos) de sua arena física (organização, limpeza, etc.), porque compradores e vendedores sempre existirão, como desse os nossos primórdios.
E o inocente aqui achando que o Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne - que analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores mundo afora e concluiu que menos de 1% destas companhias controlam mais de 40% da economia mundial - estava certo.
ExcluirObrigado, anônimo! Tudo ficou claro para mim!
A partir de agora vou direcionar minhas preces para o Deus Mercado.