Nunca achei
- e continuo não achando - graça em festas juninas.
“Anarriê”, “anavantu”,
“balancê” e outras tantas, tenho a maior preguiça. Mas, o brasileiro festeiro,
simpático e alegre (espalha pra ver se
volta a colar) faz questão dessas manifestações.
Assim
sendo, lá fomos nós para o “Maior São João do Mundo!”.
Campina
Grande é uma cidade bonita, bem cuidada e, como o povo nordestino é realmente festeiro, simpático e alegre, recebe a turistada com a maior competência.
Segundo
confiáveis informações colhidas, para o comércio, o São João é melhor do que o
Natal. E, com certeza, é mesmo! Um mês de festa culminando com um feriado na quarta-feira 24
que faz com que a cidade tenha no período, por baixo, uns doze domingos. Hotéis lotados,
gente de todos os cantos, incontáveis ônibus e vans despejando turistas a
granel.
Sítio de
São João, Feira de Artesanato e terminamos no Parque do Povo. Percurso mais do que suficiente para comprovar o título de “maior do mundo”.
Uma loucura
inenarrável.
Seis da tarde, ainda em preparativos para os shows da noite, o
parque já estava apinhado de gente dançando nas “Ilhas de Forró”. Essas ilhas
são pequenos espaços (que devem abrigar ‘somente’
umas mil pessoas) onde trios de zabumba, acordeon e triângulo botam pra
quebrar em decibéis mais altos que qualquer decolagem de 747. E a galera feliz, comportada e provavelmente a
caminho da surdez, se divertindo numa boa.
O palco
principal, que iria receber Joverlaine e Mania de Sertanejo, GG e Banda Forró do
Gordinho entre outros, já estava quase pronto e o povo não parava de chegar.
O anúncio
da programação foi suficiente pra gente se pirulitar rapidinho e cair na - ótima
- estrada de volta pra JP.
(E, a bem da verdade, devo confessar que ano que vem vou voltar.)
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