o que resta é a certeza de que vamos - todos - votar no menos ruim.
Li, não me lembro mais onde, uma proposta singela: deveríamos ter a opção de votar “Não”.
Considerando que votos nulos e brancos, pela esperta legislação, só servem para engordar o vencedor, se pudéssemos votar “Não”, cada voto seria descontado do total dos candidatos. Caso nenhum candidato alcançasse um percentual mínimo de votos, eles seriam trocados e nova eleição ocorreria.
O que, considerando o panorama da política brasileira, nos empurraria para uns dez anos de eleições consecutivas.
E, certamente, teríamos somente uma renovação da bandalheira uma vez que a classe política sofre de mau caratismo endêmico.
Mas, ainda que utópica, poderia ser uma oportunidade do eleitor demonstrar suas reais convicções.
Uma grande frase que define o lamaçal em que estamos atolados, ouvi outro dia de um senhor de 75 anos: “Vou votar no Aécio. Prefiro o PSDB porque eles tem know-how para roubar, sabem esconder direitinho e a gente fica menos indignado.”
Essa é a apavorante realidade que vivemos.
Na questão posta sobre ter 'know-how' para roubar, acho também, que é bem próxima da realidade brasileira. Todavia, o certo mesmo é que se trata, na realidade, de vocação pura para tanto. Aí, deparamo-nos com excelentes profissionais, né não? Abraço again. DuduGouvêa
ResponderExcluirProfissionais que se especializam a cada 15 minutos...
ExcluirAbs.
Muito boa a ideia do voto "Não". Outra alternativa seria o "recall vote", ou seja, uma votação para tirar a pessoa do cargo para o qual foi eleita.
ResponderExcluirMas como você mesmo disse, Tiago, adiantaria? Não seria só uma "renovação da bandalheira"?
Uma prima minha costumava dizer, quanto a isto: "Mudam as moscas, mas a merda continua a mesma".
É mesmo desanimador.
ExcluirE o pior: a merda não continua a mesma. Ela aumenta a cada dia.
Abs.
A impunidade explica o atual estado de coisas. Considerando que as oportunidades são fartas no meio político, e que elas é que fazem o ladrão, uma simples troca de nomes não gera o fim do assalto, mas tão somente uma mudança de beneficiários.
ResponderExcluirVitor Lemos
Sei não. Acho que as coisas chegaram ao ponto do ladrão fazer a oportunidade, tão fácil que está. Ou, tão claro que está. Porque bandalheira, estamos cansados de saber, nunca deixou de haver.
Excluir